X

Câmara Municipal aprova projeto de lei do Executivo que cria programa Avança Macaé

Sob os olhares do presidente da Câmara, vereador Dr. Eduardo Cardoso (PPS), parlamentares de Macaé aprovam projeto de cria o Programa de Desenvolvimento Avança Macaé, com 14 votos favoráveis e uma abstenção

Em penúltima sessão ordinária nesta terça-feira, 11, a Câmara Municipal de Macaé aprovou projeto de lei do Executivo que institui o programa de desenvolvimento Avança Macaé, que propõe uma espécie de adiantamento de impostos feito por empresas, que investiriam em obras de infraestrutura na cidade.

A ideia surgiu após o Instituto Estadual de Ambiente (INEA) inserir como condicionante ao projeto do Terminal Portuário de Macaé (Tepor) a construção da Rodovia Transportuária, que ligará o empreendimento à RJ-168, e consequentemente, à BR-101, principal saída rodoviária do município.

Criado com grande expectativa pelo Prefeito Dr. Aluízio (sem partido), o projeto recebeu emendas dos vereadores e terminou aprovado com 14 votos favoráveis e uma abstenção, do vereador Dr. Luiz Fernando (PTC).

Curiosamente, durante discussão e votação de emenda proposta pelo vereador e ex-secretário de Educação, Guto Garcia (MDB), os oposicionistas Maxwell Vaz (SD) e Marcel Silvano (PT) defenderam o projeto, alegando que a emenda do parlamentar da base poderia atrasar a implementação do projeto.

A emenda de Guto inclui como contrapartida para a iniciativa privada a possibilidade de investir em qualificação profissional para jovens no município, o que, segundo os vereadores de oposição, fugiria do escopo do projeto, podem gerar veto do Executivo e assim atrasar a implantação da lei.

O objetivo do projeto é permitir que empresas interessadas possam investir em obras de infraestrutura na cidade em troca de ter os investimentos descontados no pagamento de impostos e taxas municipais, depois de ter seus projetos aprovados pela prefeitura e pela Câmara.

O projeto emendado será encaminhado agora para o gabinete do prefeito, que deve apreciar a proposta juntamente com a procuradoria-geral do município, podendo ser sancionado ou vetado, parcial ou integralmente. Nestes 2 últimos casos, o projeto retorna ao Legislativo, que deve decidir se mantém ou não o veto do prefeito. Em caso de sanção, o projeto entra em vigor já para o próximo ano, de 2019.

Leave a Comment