Para o comandante do 32º BPM, coronel Marco Aurélio Vollmer, a implantação do Macaé + Segura, será um grande incentivo aos policiais.
A aprovação do projeto de lei “Macaé + Segura”, que consiste na implantação de um sistema de premiação por desempenho para servidores públicos ligados à área de Segurança Pública e que atuem dentro dos limites do município de Macaé, tem gerado polêmica. Em entrevista ao jornal O Diário, o prefeito de Macaé, Dr Aluizio, relatou que os ganhos para a sociedade que o programa irá gerar.
Apesar do fator da segurança pública ser uma atribuição constitucional do estado, o líder do Executivo acredita que é fundamental a cooperação e a união do município com as forças policiais. Fomos buscar a opinião de quem entende do assunto, ou seja, as autoridades de Segurança Pública do município.
Para o comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM), coronel Marco Aurélio Ciarlini Vollmer, a implantação do Macaé + Segura, dará um novo gás para os policiais que atuam nas ruas buscando a redução da criminalidade. “Estamos em tempos difíceis. A aprovação deste projeto é, sem dúvidas, um estímulo para a polícia”, declarou Vollmer, ressaltando que a mesma proposta está sendo utilizada e avaliada por outros municípios.
“Estive na semana passada no município de Araruama, onde aprovaram um projeto de lei semelhante ao que está votado em Macaé. Lá, o projeto em entrou em vigor na metade deste ano e nesse período, a cidade foi a única da Região dos Lagos a alcançar as metas instituídas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP). Com a criação do projeto de lei em Macaé, pedi aos prefeitos de Rio das Ostras e Quissamã para que seguissem a mesma ideia e estamos em fase de conversa. A proposta é que todos os municípios da área de abrangência do 32º Batalhão de Polícia Militar (32º BPM) sigam o mesmo exemplo. Muito em breve me reunirei com os prefeitos de Casimiro de Abreu, Carapebus e Conceição de Macabu”, explicou o comandante do 32º BPM.
O programa de bônus Macaé + Segura pagará R$ 2 mil, mensalmente, a 17 policiais militares 3 policiais civis que atingirem as maiores pontuações segundo critérios do programa. A escolha dos indicadores estratégicos levou em conta aspectos como a incidência e o impacto social de cada tipo de crime.
"A intenção é boa e irá motivar os policiais militares, mas acho que precisam ser realizadas algumas emendas para beneficiar a Polícia Civil, como, por exemplo, acrescentar no projeto a pontuação para cumprimento de mandado de prisão", avaliou o delegado titular da 123a Delegacia Policial de Macaé (123ª DP), Dr. Filipi Poeys.
Autor: Bertha Muniz
Foto: Igor Faria