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Golpista das bolinhas de gude vive uma vida de luxo com direito a casarão próximo ao mar em Macaé

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O estelionatário Fernando Machado Maluf, mais conhecido como o golpista das bolinhas de gude, vive uma vida de luxo com direito a casarão próximo ao mar em área nobre de Macaé. Segundo informações, ele acumulou um patrimônio de respeito com golpes aplicados contra idosos.

Fernando andava em um Corolla do ano avaliado em pelo menos R$ 150 mil. Ele e sua família ostentam um alto padrão de vida. A residência próxima ao mar conta com piscina, área de lazer e sistema de aquecimento solar. A propriedade ainda conta com funcionários que cuidam da casa e dos cães que guardam o terreno. Apesar desse alto padrão, o golpista passa pouco tempo em Macaé. As informações apontam que ele agora está no Sul do país, em busca de novas vítimas.

Investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal, Fernando chegou a ser preso em agosto deste ano. Na ocasião, ele afirmou não ter profissão. A informação é que no mesmo mês ele desembarcou no DF para fazer novas vítimas. O acusado acabou detido 24h após enganar um aposentado e convencê-lo a fazer um Pix de R$ 4,2 mil para supostamente consertar uma peça no veículo da vítima. Após ser ouvido e confessado a prática dos estelionatos, Maluf foi autuado e liberado. Ele responde aos crimes em liberdade.

Como funcionava os golpes?

Maluf atuava junto de um comparsa. Ele circulava no Corolla atrás de idosos que transitavam de carro pela cidade. Após definir o alvo eles jogavam bolinhas de gude debaixo do veículo para simular que alguma peça havia quebrado ou se soltado da carroceria. Nesse momento ele se apresentava ao idoso oferecendo o conserto.

Sem a vítima perceber, um dos golpistas retirava a tampa do reservatório do óleo. Na sequência o mesmo mostrava uma outra peça, destruída. Com isso o acusado “convencia” a vítima a realizar o reparo. Preocupado o idoso acabou fazendo um Pix de R$ 4,200 no meio da rua após a dupla garantir que o concerto seria realizado ali mesmo. Para dar um ar de legalidade à transação, o estelionatário entregou uma nota fiscal falsa, com CNPJ forjado e sem qualquer validade tributária. A polícia acredita que ao menos três pessoas caíram no golpe.


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