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Exclusivo: Confira imagens do dinheiro apreendido na casa do dono da GAS consultoria

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Barras de ouro, carros de luxo e uma quantidade de dinheiro em espécie tão grande que nem malas deram conta: foi necessário um carro forte para transportar os cerca de R$ 20 milhões encontrados na casa de Glaidson Acácio Santos, preso na manhã desta quarta-feira (25) na operação 'Kryptos', da Polícia Federal, encaminhar a quantia à sede do órgão, na Praça Mauá..

Glaidson é dono da GAS Consultoria, empresa com sede em Cabo Frio, suspeita de atuar em esquema de pirâmide no mercado de criptmoedas, movimentando "cifras bilionárias", segundo a PF, e deixando investidores no prejuízo. Segundo as investigações, Glaidson, cujo histórico profissional era de garçom, movimentou em pouco tempo R$ 2 bilhões em suas contas.

Ele foi preso em uma mansão no Itanhangá, na Zona Oeste do Rio.O volume de dinheiro vivo surpreendeu até os agentes que participam da ação: “Nem na Lava Jato”, disse um. Ainda de acordo com os agentes, a GAS também se apresentou como proprietária de R$ 6,9 milhões apreendidos em Búzios.

"Se pararmos pra olhar dentro do quadro social brasileiro, R$ 20 milhões é uma quantia exacerbada. Mas não podemos afirmar que ela é oriunda de prática criminosa", afirmou o advogado Thiago Minagé, que defende Glaidson.

"Não é nenhum crime ter um dinheiro em casa, a quantia sendo alta, ou baixa, desde que o dinheiro tenha origem lícita e seja de conhecimento dos órgãos competentes. Eu preciso que o cliente me passe as informações sobre o que foi apreendido. Ele diz que é lícito, e me passará os documentos comprobatórios", completou o advogado.

O volume de dinheiro vivo surpreendeu até os agentes da PF que participam da ação: “Nem na Lava Jato”.

A operação da Polícia Federal em conjunto com o Gaeco, do Ministério Público Federal, e com a Receita Federal, tem outros oito  mandados de prisão, entre preventivas e temporárias. Cerca de 120 agentes estão nas ruas.

Segundo as investigações, a empresa GAS Consultoria é responsável por um esquema de pirâmide chamado 'ponzi', que prometia um "insustentável retorno financeiro sobre o valor investido". Pessoas aportavam grandes quantidades de dinheiro no esquema, que prometia lucros de 10% ao mês sobre o valor investido. O lucro, no entanto, não chegava - tudo o que entrava na empresa ficava com Glaidson e os sócios, segundo a PF.

A GAS Consultoria atuava no mercado de criptomoedas. Nos últimos seis anos, as empresas envolvidas nas fraudes movimentaram cifras bilionárias, e 50% da movimentação aconteceu no último ano, segundo a Polícia Federal. 'Trabalhos seguem normalmente', diz perfil que se identifica como da empresa suspeita de pirâmide.

 


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