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Presidente do Fluminense explica postura do time diante do pandemia do coronavírus

Rio de Janeiro - 14/07/2019 - Estádio das Laranjeiras.rFluminense treina esta manhã nas Laranjeiras, atividade aberta à rtorcida.rFOTO: LUCAS MERÇON / FLUMINENSE F.C.r r.rIMPORTANTE: Imagem destinada a uso institucional e divulgação, seu ruso comercial está vetado incondicionalmente por seu autor e o rFluminense Football Club.É obrigatório mencionar o nome do autor ou rusar a imagem.r.rIMPORTANT: Image intended for institutional use and distribution. rCommercial use is prohibited unconditionally by its author and rFluminense Football Club. It is mandatory to mention the name of the rauthor or use the image.r.rIMPORTANTE: Imágen para uso solamente institucional y distribuición. rEl uso comercial es prohibido por su autor y por el Fluminense rFootball Club. És mandatório mencionar el nombre del autor ao usar rel imágen.

O presidente Mário Bittencourt participou nesta semana de uma live com o juiz do trabalho Marcos Dias. No bate-papo, o presidente do Fluminense abordou vários assuntos. Um deles foi o posicionamento contrário do clube sobre a volta do Campeonato Carioca e o futebol em geral.

Desde o início da pandemia, o Fluminense adotou com rigor o isolamento social e vem se posicionando contra o retorno das atividades para preservar a saúde dos jogadores. No bate-papo, Mário explicou a postura adotada no clube.

"No Fluminense fizemos várias reuniões, minha com a comissão técnica, mas que engloba todo mundo: médico, psicólogo... E a posição que recebi deles foi a seguinte: se os atletas treinarem no CT de forma individual, sem bola, sem coletivo, vão ter ganho de 7% a 10% a mais do que teriam treinando em casa. Diante disso, acho que, sinceramente, no pico da pandemia, com o número de mortes elevado todos os dias, para mim é um contra senso ouvir da parte técnica esse ganho e tirar as pessoas de casa, para fazerem esse percurso de ir e voltar e possam carregar o vírus para lá e para cá", explicou Mário.

O presidente ainda complementou: "Se tivéssemos a possibilidade de ficar toda a comunidade do futebol confinada em três, quatro hotéis, e jogar, diminuiria muito o risco do contágio. Mas como as realidades são diferentes... Ouço pessoas falando assim: "Estamos no mesmo barco". Não! Estamos na mesma tempestade, mas os barcos são diferentes. Tem gente de navio, lancha, iate e canoa sem remo. Existem clubes de menor expressão que não têm CT, têm mais dificuldades. No nosso próprio CT, a parte de campo e vestiário está terminada, mas não temos dormitório, por exemplo", pontuou o mandatário.

A postura do Fluminense só vai mudar quando as autoridades de saúde liberarem a retomada completa das atividades. "Que isso siga até setembro, outubro, novembro... A discussão é matemática. Quando a gente olhar e tiverem 30 mortes por mês, e estiverem sobrando mil leitos, aí sim voltam as atividades para manter a economia funcionando. Vamos atender a todos os protocolos, invariavelmente uma ou outra pessoa vai se contaminar, mas tendo a possibilidade de todos serem atendidos", encerrou Mário.

Foto: Lucas Merçon

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