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Empate com a Tombense decreta rebaixamento do Macaé para a Série D do Brasileiro

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Entrega, dedicação e força de vontade não faltaram. Dentro de campo, o time buscou o resultado, mas as coisas não aconteceram. A bola não entrou. A verdade é que faltou aquele “algo mais” ao Macaé. Não apenas no último sábado, mas sim em toda a competição. O empate em 0 a 0 com a Tombense no Moacyrzão não foi suficiente para evitar o rebaixamento. A surpreendente vitória do Bragantino fora de casa diante do Tupi por 3 a 2 foi o golpe final. Aquele que decretou a queda para a Série D.

O Macaé esteve fora da zona de rebaixamento durante grande parte da competição. Teve bons momentos, mas a verdade é que o fantasma do rebaixamento sempre esteve ali, se fazendo presente mesmo nas vitórias. A chegada de Josué Teixeira deu um novo ânimo aos jogadores. O time reagiu, mas o risco de queda nunca foi aniquilado por completo. Pior, foi crescendo nas rodadas finais e decisivas.

O Macaé teve sua grande chance de evitar o rebaixamento na penúltima rodada, contra o já rebaixado Mogi Mirim, em São Paulo. O time paulista tinha um jejum de mais de dois meses sem vitórias, além de salários atrasados. Mas como em um passe de mágica e de forma surpreendente, o Mogi resolveu jogar contra o Macaé. Venceu por 3 a 0. Os macaenses “desperdiçaram” a chance de se livrar da queda com a vitória. E como diria Muricy Ramalho: a bola pune. E de fato puniu.

No último sábado, a única certeza era que o Macaé precisava da vitória, em casa, diante do Tombense. Se não vencesse, teria que torcer por uma derrota do Bragantino. O Alvianil Praiano teve um jogador a mais desde os 33 minutos do primeiro tempo, quando Max foi expulso. Os macaenses criaram inúmeras chances, mas a bola não entrou. O clube lutou, mas não conseguiu evitar o fim trágico.

Um rebaixamento não acontece da noite para o dia. Pesou contra o Macaé o fato da equipe ter tido o seu orçamento drasticamente reduzido em relação ao último ano. O time precisou ser montado as pressas para a competição (só foi apresentado na última semana antes da estreia diante do Volta Redonda) e esse foi um dos fatores que certamente contribuíram para o desfecho final. O fato é que erros aconteceram e não adianta apontar culpados. É preciso recolher os cacos, aprender e voltar mais forte. Para o próximo ano, a certeza que fica é que 2017 trouxe muitas lições ao Macaé. Ainda que algumas delas bastante dolorosas.

Sérgio Barcellos

Foto: divulgação


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