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Supermercados do Rio registram inflação no setor de alimentos e bebidas em setembro

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Depois de 2 meses consecutivos de deflação nacional, o preço da chamada “Alimentação no Domicílio” do Estado do Rio, setor que concentra alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, voltou a apresentar inflação em setembro, com alta de 0,69%, superior à alta nacional, que foi de 0,53%

Os números são da Associação de Supermercados do Estado do Rio (ASSERJ), que mostra que a reversão nos preços do setor direcionou o resultado do índice geral de inflação fluminense, que também voltou a registrar alta em setembro.

“Ainda é cedo para dizer que existe uma tendência de alta nos preços, após deflações anteriores e consecutivas. Entretanto, estamos vigilantes e atentos ao que sinaliza o mercado”, avaliou o presidente da ASSERJ, Fábio Queiroz.

Ainda de acordo com a entidade, das 16 unidades da federação pesquisadas pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação nacional, quase 70%, ou seja, 11 unidades registraram inflação de “Alimentação no Domicílio” em setembro.

Com a 7ª maior inflação do setor entre os 16 estados verificados, os preços do Rio sofreram com as altas da alcatra (+6,81%), do contrafilé (+6,60%), do leite (+1,48%), do café (+2,79%), do feijão preto (1,59%), e de refrigerantes (+1,53%) e cerveja (+1,49%).

Apesar de registrar inflação em setembro, alguns produtos apresentaram quedas de preço em setembro nos supermercados fluminenses, como a batata inglesa (-6,20%), os biscoitos (-1,65%), o açúcar (-1,31%), o arroz (-0,82%) e os ovos (-0,56%).

Outros setores

Além do setor de “Alimentação em Domicílio”, o Estado também apresentou inflação no setor de artigos de “Limpeza”, com alta de 1,24%, setor que vinha de deflação de -1,94% em agosto, assim como “Higiene Pessoal”, que teve alta de 0,87%.

No setor de “Limpeza”, a grande variação de preços se deve principalmente ao aumento de preço de papel toalha (+3,04%), amaciante e alvejante (+2,42%) e sabão em pó (+1,99%), enquanto no setor de “Higiene Pessoal”, os produtos que mais contribuíram com a alta foram os produtos de cabelo (+2,96%), sabonete (+1,06%), e itens para higiene bucal (+2,79%).

Mesmo assim, alguns produtos de “Higiene Pessoal” ficaram mais baratos em setembro nos supermercados do Estado do Rio em relação aos preços registrados em agosto, como absorvente (-2,61%), produtos para pele (-1,19%), desodorante (-1,02%), papel higiênico (-0,97%) e fraldas descartáveis (-0,55%).

Acumulado em 2024

Somando o período entre janeiro e setembro desse ano nas 16 unidades da federação pesquisadas pelo IPCA, o Rio registrou a 3ª maior inflação (+4,40%), superando a média nacional (+3,81%) no setor de “Alimentos em Domicílio”.

O mesmo resultado acontece no setor de “Higiene Pessoal”, onde a inflação acumulada nos primeiros 9 meses desse ano nos supermercados fluminenses (+ 5,11%) também supera a média nacional (+ 4,25%).

Mas nem tudo é motivo de preocupação para os consumidores do Estado, já que o setor de “Limpeza” tem deflação acumulada em 2024, com queda de 1,14% nos preços dos produtos nos supermercados do Rio, seguindo a deflação nacional no setor, que chegou a 1,94% no acumulado desse ano.


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