A Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) divulgou nessa semana os números do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Rio no 2º trimestre desse ano, com crescimento de 2,6% em relação ao mesmo período de 2021.
Os dados estão em um estudo elaborado pela Firjan, que aponta que a alta foi puxada pelo setor de Serviços, que avançou 2,2% devido, principalmente, ao aumento do serviço de transportes, confirmando quadro de maior dinamismo da atividade econômica fluminense.
“A Firjan ressalta, no entanto, que o setor ainda está em patamar 5,9% abaixo do melhor nível registrado na série histórica do estudo, no 1º trimestre de 2014”, pontua a entidade.
O estudo demonstra também que a Indústria foi outro segmento que fechou o 2º trimestre em crescimento, de 2% em relação ao mesmo período de 2021, resultado influenciado pelo aumento de 5,5% na Indústria de Transformação, e de 6,2% da Construção Civil.
Já a Indústria Extrativa, apesar de seguir com a produção em patamar elevado, apresentou retração de 0,8%, principalmente por conta da menor extração de petróleo e gás nesse período em relação o mesmo período de 2021.
A Firjan ressalta também que o balanço do 1º semestre de 2022 aponta para a continuidade de crescimento do PIB fluminense, e para um crescimento de 2,8% no semestre frente ao mesmo período de 2021, enquanto, na média nacional, este percentual foi de 2,5%.
A entidade lembra, porém, que, apesar da perspectiva de menor crescimento mundial em 2022, por conta da pandemia do coronavírus e da guerra na Ucrânia, a estimativa de PIB para o Estado em 2022 foi revisada de 2% para 2,5%.
“A alta se deve ao otimismo com relação à economia brasileira diante da aprovação de medidas para a redução do nível de preços e do aumento da transferência de renda para a população”, comentou o presidente em exercício da federação, Luiz Césio Caetano.
Para 2023, a Firjan pontua que os contextos, externo e interno, ainda são de grande incerteza e instabilidade, podendo afetar setores fundamentais para a economia fluminense, e que, por isso, projeta crescimento de apenas 0,6% do PIB do Estado para o ano que vem.
“A Federação ressalta que o próximo ano representa nova oportunidade para que os governos concretizem a agenda necessária para solucionar os gargalos estruturais que impedem o avanço consistente da economia brasileira e fluminense”, conclui a Firjan.
