A precariedade com a educação é visível das mais diversas formas em Cabo Frio. Na madrugada do último domingo, 05, o muro lateral do Colégio Estadual Renato Azevedo, no Guarani, em Cabo Frio, desabou.
Por sorte, nenhuma pessoa ficou ferida e nenhum veículo foi atingido pelos destroços. Porém, segundo testemunhas, o muro da unidade escolar já ameaçava desabar há meses, e a parte que ainda está de pé segue representando risco para os pedestres, podendo desabar a qualquer momento.
O problema maior é que esse não é uma situação exclusiva de uma escola, os problemas de estrutura estão presentes em diversas unidades, e não foi por acaso que estavam na pauta das reivindicações que ocuparam e ainda ocupam algumas escolas, como o Miguel Couto. Os estudantes querem melhorias nas unidade, melhores condições de ensino, disponibilização de material escolar, dentre outras demandas.
A situação alarma a população, que encontra problemas ligados a educação em todas as esferas possíveis. Neste caso, trata-se de uma escola estadual, que não tem a assistência necessária, o que revolta a população, como expõe a moradora Carla Cristina. “Temos um representante no Estado, que deveria olhar mais essas questões, mas que não traz respostas para Cabo Frio e um Prefeito que nada faz pela educação da cidade. São tudo farinha do mesmo saco”, lamentou.
Também não é à toa que melhores condições na estrutura das escolas também está na pauta do sindicato dos profissionais da educação de Cabo Frio, que continuam realizando paralisações constantes exigindo que o governo atenda a demanda não só da categoria, mas também dos alunos. Há diversas escolas com estruturas totalmente precárias, que podem causar danos para os alunos, sem que nenhuma providência seja tomada.
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