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Macaé divulga levantamento com índice preocupante sobre infestação do Aedes aegypti na cidade

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A Secretaria de Saúde de Macaé divulgou nessa segunda-feira, 16, o resultado de mais um Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa/LIA), que apresenta, de maneira rápida e segura, os índices de infestação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

O estudo é feito pela Coordenadoria Especial de Vigilância Ambiental em Saúde, que vem realizando um trabalho pautado em ações preventivas, com ações semanais em vários bairros e localidades da cidade, tanto na região serrana quanto na região central.

Segundo a prefeitura, o LIRAa/LIA apontou tambores, caixas d’água e tonéis para armazenamento de água ao nível do solo como depósitos predominantes para os focos do Aedes nesse mês de outubro em Macaé.

Os dados da amostragem revelam que o Índice de Infestação Predial (IIF) da cidade foi de 1,1%, condição considerada de “alerta” pelo Ministério da Saúde, conforme explica o supervisor geral do órgão da Secretaria de Saúde, Marcelino Rocha.

“O Ministério da Saúde classifica os dados em 3 categorias: até 1% o nível é satisfatório, de 1% a 3,9% a situação é de alerta, superior a 4% há risco de surto de dengue”, avaliou Marcelino Rocha.

A prefeitura detalha que o LIRAa/LIA funciona como uma ferramenta de mapeamento rápido dos índices de infestação do Aedes aegypti, identificando os criadouros predominantes, a situação de infestação, e alertando sobre os possíveis pontos de epidemia da doença.

“Esse levantamento permite o direcionamento das ações de controle para as áreas mais críticas”, acrescentou Marcelino Rocha.

De acordo com a prefeitura, o LIRAa/LIA apontou que o maior nível de infestação do Aedes aegypti em Macaé está nos bairros Nova Malvinas, Centro, Barra de Macaé, Lagomar, Botafogo, Cajueiros e Riviera Fluminense.

Com 131.847 imóveis visitados rotineiramente por ciclo na cidade, o LIRAa/LIA amostrou 5.139 imóveis dos quais 113 foram positivos para Aedes aegypti e 23 para Aedes albopictus 2 na área urbana, enquanto que, em 433 imóveis na área rural, não foram encontradas amostras para nenhum dos 2 mosquitos.


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