Macaé faturou o 1º lugar em geração proporcional de vagas no Brasil agora em 2025. A informação foi divulgada com base no levantamento do Novo Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O sistema gera estatísticas do emprego formal em todo o país e mostra que o município fluminense manteve o papel de destaque quando o assunto é empregabilidade.
O recorte leva em consideração as 27 capitais e até estados brasileiros. De acordo com o levantamento, Macaé ficou com 20,1 vagas por mil habitantes neste ano. O município também é o segundo em geração de empregos dentre os municípios fluminenses em números absolutos. Outro destaque positivo é que a cidade figura na sexta posição no mês de junho neste ranking.
O secretário de Trabalho e Renda de Macaé, Rafael Manhães, acredita que os números colhidos neste ano confirmam a cidade como uma das maiores potências de geração de empregos do Brasil, tanto em quantidade proporcional, quanto em estabilidade. O gestor da pasta considera que os resultados se devem às políticas públicas locais voltadas à empregabilidade, à qualificação e à manutenção dos vínculos laborais.
“Este resultado positivo é fruto de todo o trabalho feito pela gestão municipal. Nos dedicamos à qualificação das pessoas e à melhora do ambiente de negócios, entre outros fatores que geram estas vagas de emprego. Nós trouxemos mais eventos, diversificamos a economia e atraímos investimentos privados. Minha expectativa é mantermos este resultado até o final do ano. Há projeções, com a Rota 5 do gás - o Projeto Raia - que Macaé bata nos próximos cinco anos mais de 50 mil vagas de emprego, apenas com este projeto. O Município busca gerar novas vagas em todos os setores”, disse Rafael Manhães.
De janeiro a junho de 2025, no Estado do Rio de Janeiro, Macaé, com 5.300 vagas formais, foi superada apenas pela capital, com 11.814 vagas. Macaé registrou um saldo positivo 635 vagas naquele mês, figurando na sexta posição no estado em números absolutos. Outro dado afirmativo do município retrata a rotatividade. Enquanto a taxa nacional, em junho, foi 27,5% e estadual, 21,5%, Macaé ficou no patamar de 20,2%, índice classificado como de baixa rotatividade, que indica qualidade e estabilidade dos empregos formais ofertados.
Vale destacar que no saldo bruto de vagas comparativamente com estados, Macaé, mesmo com população menor, supera Roraima, com 2.611; Acre, com 3.504, Amapá, com 4.477, além de Alagoas, que registra número negativo (-8,761). Proporcionalmente esta verificação é ratificada. Macaé alcançou taxa melhor que os estados do Mato Grosso, 11,4, e Santa Catarina, 10,6. O estado do Rio de Janeiro tem 3,5 vagas e o de São Paulo, 7,5. Comparada as 27 capitais, Macaé coloca-se muito à frente da segunda do ranking, Curitiba, com 11,8. As cidades de São Paulo, com 7,7, Rio de Janeiro, 3,8, e Vitória, 2,6, abrem uma distância bem maior do índice macaense.
