Desde início do ano até agora, em 2017, 99 casos foram registrados na cidade, enquanto que em 2016, foram 1.267 notificações.
Daniela Bairros
O LIRAa (Levantamento Rápido de Índice para Aedes Aegypti) apontou grande redução nos casos de dengue em Macaé. Desde o início deste ano até agora, 99 casos foram registrados na cidade, enquanto que no mesmo período de 2016, foram 1.267 notificações. Segundo o Coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, o LIRAa é uma ferramenta que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito e que, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença.
Segundo o levantamento, o resultado da amostragem apresenta Índice de Infestação Predial (IIF) da cidade de 0,8%, condição considerada satisfatória pelo Ministério da Saúde.
Esta é a segunda redução registrada em 2017, segundo as últimas amostragens realizadas pelos agentes de endemias da Coordenadoria Especial de Promoção da Saúde dos Animais e Controle de Zoonoses.
Em nota, a prefeitura de Macaé informou que os baixos índices são atribuídos à formação do Comitê Gestor de Combate ao Aedes e à Campanha “Macaé contra o Aedes”, com a implantação de uma força tarefa na Praça Washington Luiz. “As ações preventivas e pontuais que a prefeitura vem realizando no combate ao Aedes estão surtindo o efeito desejado. As mobilizações que implantamos, chamando diversas instituições a serem parceiras no controle ao vetor transmissor da dengue, chicungunha, zika vírus, além da participação e conscientização da sociedade, tem sido fundamentais para diminuirmos esses índices. Além disso, o trabalho diário do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vem sendo fundamental para o município controlar a proliferação do Aedes”, ressaltou o prefeito Dr. Aluízio.
Recipientes que servem de focos do mosquito
Flávio ressaltou ainda que o depósito positivo predominante na cidade continua sendo os de armazenamento de água ao nível do solo como caixa d’água, tambor e tonel com frequência percentual de 41,3%, seguido de tanques, ralos e sanitários com 30,4%, juntos atingindo 71,7% dos criadouros positivos. Ainda segundo ele, a população não pode se descuidar e os cuidados precisam ser mantidos até mesmo em épocas de clima mais ameno. “Os recipientes para armazenamento de água são os grandes vilões. Por isso, é importante manter estes depósitos fechados e fazer uma vistoria diária. A redução no índice é reflexo do cuidado cotidiano. Se a atenção diminuir, os números podem aumentar”.
O LIRAa funciona como um guia, onde são apontadas as localidades que apresentam o maior risco, para que as ações possam ser realizadas para impedir o surgimento de casos, além dos depósitos predominantes.
Crédito: Divulgação
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