Nesta semana, o acampamento Emiliano Zapata, em São Pedro da Aldeia, começou a ser reocupado pelas famílias rurais. A maioria dos assentados havia se retirado do local com medo, após um ataque realizado contra os trabalhadores.
O crime aconteceu no último dia 08 de julho. Na ocasião, seguranças de um fazendeiro local teriam invadido o assentamento e atirado contra alguns moradores. O ataque teria sido motivado pela disputa de terras e levou um trabalhador rural a óbito.
Alguns dias depois, agentes da Polícia Federal, Ministério Público Federal (MPF) e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estiveram no Acampamento para investigar a série de confrontos envolvendo os agricultores e criminosos, que passou a fica a cargo do MPF e PF.
Na época, o Movimento Sem Terra chegou a emitir uma nota de repúdio, explicando que a fazenda está em processo de desapropriação há muito tempo “por não cumprir com a função social”. O MST disse ainda que é inaceitável que a luta pela terra, direito legítimo garantido na constituição, seja mais uma vez criminalizada e violentada de forma tão brutal com o aparato do estado”.
Foto: Dirlei Pereira
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