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Teatro do Sindipetro-NF, em Macaé, recebe as últimas 5 esquetes do FESTIM a partir das 19h30 desse sábado, 12

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O Festival de Esquetes de Macaé (FESTIM), que começa nessa sexta-feira, 11, a partir das 19h30, com as apresentações de 4 das 9 cenas selecionadas pela curadoria, continua nesse sábado, 12, com as apresentações das outras 5 cenas da mostra competitiva.

Nessa sexta-feira, subem ao palco das cenas Malditas Serpentes, do Grupo Acto, de Macaé; Variações sobre a morte de Trotsky, da Cia Vapor, de Cabo Frio; de A Hora das Meninas, do Coletivo Arte Empreendedora (CAE), de Macaé; e Raspadinhas, do Sofá pro Alto, de Rio das Ostras.

Já nesse sábado, fecham o festival, também a partir das 19h30, as apresentações de Carukango, do Núcleo de Experimentos Cênicos (NEC), de Rio das Ostras; de O dia que ninguém morreu, do Coxias e Trincheiras, do Rio de Janeiro; de Crepúsculo das Máscaras, do Ideia da Lua, do Rio de Janeiro; de Há Duas Mãos, da Cia Teatral Sonharteiros, do Rio de Janeiro; e de O Coveiro e sua Amada, do Mira Aí Investigações Artísticas, também do Rio de Janeiro.

Contemplado pelo edital Retomada Cultural, da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio, o FESTIM chegou à sua 6ª edição com abertura no último dia 5, com uma exposição fotográfica que ajuda a preservar a história do evento.

As apresentações da mostra competitiva acontecem sempre a partir das 19h30, no teatro do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), que fica na Rua Tenente Rui Lopes Ribeiro, 257, no centro de Macaé.

Com uma premiação total de 15 mil reais somando cachês e prêmios, o FESTIM contou com 60 trabalhos inscritos para se chegar às 9 cenas selecionadas pela curadoria do evento, e a entrada  será 1 quilo (kg) de alimento não perecível, através da Campanha Solidária do FESTIM.

Para a cena Carukango, o autor e diretor Yuri Negreiros, do NEC, de Rio das Ostras, elaborou uma dramaturgia baseada na biografia do líder quilombola moçambicano que foi um exemplo de resistência contra a escravidão negra na serra macaense. No elenco, estão Darling Mendonça e Marcelo Rodrigues.

Para a 2ª cena, O dia que ninguém morreu, do Coxias e Trincheiras, do Rio de Janeiro, a autora Lays Mattos usa uma premissa antiga da ficção, “e se houvesse um dia em que ninguém morresse?”, para falar sobre as contradições de um povo que precisa escolher o dia em que ninguém morre.

Com a proposta de uma cena lúdica, metafórica e narrativa, a cena tem direção de Roberto Souza, e conta os atores Lays Mattos, Horsth Feghali, Mayara Voltolini e Thiago Emanuel no elenco.

Na 3ª cena, Crepúsculo das Máscaras, do Ideia da Lua, do Rio de Janeiro, um garoto  apaixonado por jogos de adivinhação, entra em um cemitério e se diverte entre as covas e as lápides, desvendando narrativas a partir dos corpos que ali jazem enquanto se prepara para um grande ritual. O esquete tem texto e atuação de Marlon Vares, e direção de Rel Rocha.

Na penúltima cena do dia, Há Duas Mãos, da Cia Teatral Sonharteiros, também do Rio de Janeiro, as autoras Graciana Valladares e Marcela Gobatti contam o encontro entre Ariana e Aduana, discutindo racismo sob as distintas realidades das personagens. A cena tem direção de Graciana Valladares, que também está no elenco com Fernanda Carvalho.

O FESTIM 2022 encerra a mostra competitiva com O Coveiro e sua Amada, do Mira Aí Investigações Artísticas, também da capital fluminense, que utiliza 3 atores para contar a história das mortes de Ana, a amada de um coveiro. A cena em texto e direção de Bruna Lopéz, e atuação de Daiane Nogueira, Léo Gomes e Marcos Pinheiro.

Nessa sexta-feira, o festival será aberto com a apresentação de Malditas Serpentes, do Grupo Acto, de Macaé, que adapta a peça As Serpentes, de Nelson Rodrigues.

A cena promete explorar uma trama familiar de relacionamentos mal resolvidos, cujo caminho passa pelo incesto e a explicitação da loucura, com texto e direção de Jorginho de Paula, e atuações de Camila Tavares, Daniel Guedes, David Costa, Larissa Santos e Marlon Lima.

Na 2ª cena do dia de abertura, Variações sobre a morte de Trotsky, da Cia Vapor, de Cabo Frio, o texto de David Ives tenta desvendar, de forma bem humorada, os mistérios que ceram a morte do líder soviético Leon Trotsky. O trabalho tem direção e atuação de Paulo Motta, com Beatriz Charles e Danilo Canindé completando o elenco.

Na 3ª cena, A Hora das Meninas, o CAE, de Macaé, conta a história de Mary, que, para não retornar ao colégio, conta uma história inventada para sua avó, gerando graves consequências e revelando um jogo de poder e as fragilidades nas relações humanas.

O esquete tem direção de Janaina Mendes, com Santiago César assinando a assistência de direção, e texto livremente inspirado na obra The Childrens, de Liliam Helmann, adaptada por Guiomar Brito, contando com Cássia Gomes, Josie Shuenck, Scarpi e Sofia Gomez no elenco.

Fechando o 1º dia da mostra competitiva, o esquete Raspadinhas, do Sofá pro Alto, de Rio das Ostras, conta a história de um garoto que raspa um bilhete premiado durante um churrasco de família nos anos 2000. A cena tem texto e atuação de Alain Catein, e também assina a direção coletiva ao lado de Gabriel Ribeiro, Jean Fontes e Rodrigo Gil.


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