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Setores da agroeconomia e de energia na região foram temas de debates realizados pela Firjan na última semana

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O Conselho de Agronegócio, Alimentos e Bebidas (CEAAB) da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) participou, na última semana, o “Encontro do Agronegócio com o Governo do Estado”, que aconteceu na Ilha Clube de Itaperuna, na Região Noroeste Fluminense.

O evento foi organizado pela Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio (FAERJ), e reuniu diversas autoridades dos poderes Executivo e Legislativo do Estado do Rio, além de representantes de municípios do interior fluminense.

“Foi um encontro proveitoso no sentido de nos aproximarmos cada vez mais das lideranças políticas eleitas no último pleito, a fim de buscarmos um entendimento para as necessidades e urgências, na busca pelo desenvolvimento do agronegócio fluminense”, destacou o presidente da CEAAB, Antônio Carlos Celles Cordeiro.

Durante o encontro, a Firjan entregou À Fundação Getúlio Vargas (FGV) Agro um estudo encomendado em parceria com a FAERJ com o título, “Diagnóstico do Agronegócio Fluminense”, com o intuito de identificar o atual patamar e os entraves das cadeias produtivas fluminenses.

Além de Antônio Carlos Celles Cordeiro, estiveram presentes o presidente da FAERJ, Rodolfo Tavares; o secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Alex Grillo; o presidente da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio (Fiperj), Ricardo Ganen; o presidente da Empresa de Assistência Técnica em Extensão Rural (EMATER-RIO), Marcelo Monteiro; os deputados federais eleitos, Marcelo Queiroz (PP) e Murillo Gouvêa (UNIÃO); o deputado estadual Jair Bittencourt (PL); o presidente da Empresa de Pesquisa Agropecupária do Estado do Rio (PESAGRO-RIO), Paulo Renato; o vice-presidente da Cooperativa de Macuco, Marcos Tadeu Erthal; bem como representantes de sindicatos rurais e diversos prefeitos e secretários municipais do interior do Rio.

Também na semana passada, representantes da Firjan se reuniram para debater o cenário do mercado de petróleo, gás e energia, bem como as perspectivas de investimentos e de aumento de empregos.

Os temas foram apresentados durante a reunião mensal do Conselho Empresarial da Firjan Norte Fluminense (Firjan NF), que contou com a presença de secretários municipais de Campos dos Goytacazes, Quissamã e São João da Barra.

Durante o encontro, as autoridades municipais e demais participantes da indústria fluminense puderam tirar dúvidas com objetivo de preparar políticas públicas de acordo com o cenário de desenvolvimento que se apresenta para os próximos 8 anos.

“É preciso que tenhamos no horizonte as informações aqui apresentadas. Os investimentos previstos para essa década poderão mudar radicalmente a nossa região, diversificar o parque industrial e promover um desenvolvimento sustentável, e, a longo prazo, para além dos royalties de petróleo”, comentou o presidente da Firjan NF, Francisco Roberto de Siqueira.

Participaram do encontro, além dos conselheiros da representação regional e do presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), Leonardo Abreu; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda de Quissamã, Luciano Lourenço; o subsecretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico de São João da Barra, Marcelino de Souza; o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Campos, Felipe Knust, e o superintendente de Petróleo e Gás de São João da Barra, Wellington Abreu.

Os representantes municipais apreciaram a apresentação do Gerente de Projetos de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Thiago Valejo, que trouxe uma série de projetos previstos para a Região Norte Fluminense, alguns deles já para os próximos 8 anos.

Entre os exemplos citados pela Firjan, estão as fazendas eólicas offshore, que poderão fazer parte da paisagem do litoral Norte Fluminense, trazendo benefícios energéticos para o Estado e o país, gerando demandas diversas, desde por profissionais especializados até por fornecedores de geradores e hélices.

A Federação lembrou também que os projetos para o gás natural, que já viabiliza uma série de [Usinas] Termelétricas (UTEs), além de estimular outros empreendimentos ligados à petroquímica e indústria fertilizante.

“Estes segmentos, ao lado também do refino, por exemplo, têm um grande efeito multiplicador de empregos e tributos, capaz de diversificar e melhorar a economia dos municípios. Por isso, a Firjan entregou a todos os candidatos a cargo público executivo a agenda Brasil 4.0, na qual consta a necessidade de se implementar uma política industrial para o estado e o país, a partir das competências do mercado de petróleo”, comentou Thiago Valejo.

O gestor da Firjan ressalta que se o Estado do Rio fosse um país, seria o 10º maior produtor de petróleo do mundo, além de responder por mais da metade da força de trabalho do segmento de Exploração e Produção no Brasil.


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