Da redação
Continua internada no Hospital Filantrópico de Miracema, uma mulher de 29 anos de idade, que deu entrada na unidade depois de sentir enjoos e forte dores de cabeça ao beber uma marca de cerveja em um bar de Macaé. A paciente, que não teve a identidade divulgada, está internada por suspeita de intoxicação. Ela teria ingerido um dos tipos da cerveja Backer, cuja empresa responsável é investigada em Minas Gerais por falha no processo de fabricação.
A paciente contou aos médicos que consumiu uma das marcas da cerveja, conhecida como Capitão Senra, na semana passada na Praia dos Cavaleiros e que depois sentiu fortes dores de cabeça e enjoo. Em Miracema, onde a família da paciente reside, a mulher procurou atendimento e precisou ser internada.
Foram solicitados exames de intoxicação pelo mesmo componente químico que matou três pessoas em Minas Gerais e causou a intoxicação e internação de outras 18 pessoas.
Nessa terça-feira (14), Paula Lebbos, diretora executiva da Backer, solicitou que as pessoas não consumam a marca.
A Polícia Civil de Minas Gerais identificou, depois da realização de testes, a presença do anticongelante ‘dietilenoglicol’ em tanques de produção anterior ao processo de fermentação. Segundo a polícia, a substância tóxica pode ter contaminado toda a cerveja produzida pela empresa.
O Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal do Ministério da Agricultura, Glauco Bertoldo, afirmou que são consideradas três hipóteses para a contaminação: sabotagem, vazamento ou uso incorreto do éter de glicol para resfriar a produção.
Os primeiros sintomas de intoxicação por dietilenoglicol são dores abdominais, náuseas e vômitos. Depois, os sintomas da síndrome nefroneural evoluem para alteração neurológicas e insuficiência renal.
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