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Alerj derruba veto de Pezão, impõe primeira derrota a Witzel e mantém proibição da venda da CEDAE

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Deputados derrubam veto do ex-governador e Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (CEDAE) é retirada do Regime de Recuperação Fiscal, impedindo privatização da estatal

Nem assumiu o governo ainda, a turma do governador eleito no Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) já está sentindo na pele a bomba que vai ter pela frente caso não consiga eleger um presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) de sua confiança.

Nesta semana, nem a presença do futuro vice-governador, Cláudio Castro (PSC) e do deputado estadual Marcos Pacheco (PSC), impediram a primeira derrota do futuro governo no Legislativo.

Nesta quarta-feira, 5, os deputados derrubaram o veto de Pezão (MDB), preso em novembro por corrupção, proibindo assim a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio (CEDAE).

O resultado da votação mostra que Witzel, que tentava através de sua turma, convencer deputados a manterem o veto, já que a venda da CEDAE garante os mais de 2 bilhões de reais do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), assinado com o governo federal.

Presente à sessão da Alerj, Cláudio Castro (PSC) disse ao portal G1 que a decisão da põe em risco a permanência do Estado no RRF, o que deve fazer com que o novo governo também vá à Justiça contra decisão, assim como fará o vice-governador do Rio, e governador em exercício, Francisco Dornelles (PP).

“Decisão da Assembleia é soberana e diz o sentimento do Parlamento. Nosso trabalho é não sair do Regime no dia 1º de janeiro. Reiteramos que não temos o interesse de privatizar”, garantiu Castro.

A preocupação da futura equipe de governo é de que o governo federal cancele do RRF, já que os recursos foram usados para quitar os atrasos com a folha salarial do Governo do Estado, e poderiam gerar um caos ainda maior nas finanças fluminenses.

“O grande risco não é do governo, é da população. Hoje foi gerado o risco para ela”, declarou o futuro vice-governador.

O temor da turma de Witzel é começar o mandato já com o RRF ameaçado mesmo com Castro garantindo aos deputados que Witzel se comprometeu a não privatizar a estatal, afirmando que o Estado pode não conseguir renovar o regime em 2020. A possibilidade de o Rio ser retirado do acordo ainda em 2019, no entanto, também existe.


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