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Vereador pede providência da prefeitura sobre ocupações irregulares em Macaé

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Requerimento do vereador Cesinha provocou enorme polêmica na Câmara

Tunan Teixeira

O vereador Cesinha (PROS) provocou enorme polêmica na Câmara de Macaé, nesta terça-feira, 15, ao apresentar requerimento solicitando providências da prefeitura sobre as ocupações irregulares em terrenos públicos na cidade.

“É uma situação que preocupa muito. Tem uma área do município na Ajuda de Baixo que está sendo invadida. Tem que fiscalizar. Hoje o número de invasões na cidade chama muito a atenção. Os agentes de fiscalização da prefeitura precisam trabalhar e trabalhar rápido. Tem uma área na Fronteira que está toda ocupada. Quase todas as áreas da nossa orla estão invadidas. O governo precisa montar uma Força-Tarefa para agir e agira rápido para impedir essas invasões”, cobrou Cesinha.

O assunto, que já vem sendo discutido por diversos vereadores, foi debatido por quase uma hora, fazendo com que a sessão ultrapasse o tempo regimental de duração, e precisasse ser prorrogada, terminando pouco depois das 13h.

O vereador José Prestes (PPS) lembrou também que muitas dessas invasões são bancadas pelo que ele chamou de “forças da cidade”, que segundo o parlamentar da região serrana, custeiam essas ocupações irregulares com materiais de construção, para impedir a retirada das famílias nas áreas invadidas, já que, depois da construção de moradias, a retirada das pessoas costuma se tornar muito mais difícil para o poder público.

Para o Primeiro Secretário da Câmara, o vereador Welberth Rezende (PPS), a prefeitura ainda pode resolver a situação, antes que o problema se intensifique, mas é preciso uma ação rápida e coordenada entre os órgãos públicos de controle.

“É preciso que o governo tenha atenção com essas invasões desenfreadas. Algumas áreas já estão perdidas, mas em outras ainda há tempo. Uma solução seria demarcar essas áreas com placas e cercas coloridas, indicando que são área públicas do município, porque os moradores poderiam ajudar a fiscalizar. Muitas vezes o morador não sabe que aquela área poderia estar servindo no futuro como uma praça para a sua comunidade, como uma escola ou um posto de saúde. Se houvesse essa sinalização, os próprios moradores poderiam ajudar a prefeitura a fiscalizar essas ações, impedindo que elas acontecessem”, sugeriu Welberth.

Foto: Igor Faria


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