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Gabriel de Oliveira começou no MMA aos 16 anos e hoje com 27 já soma acumula três cinturões na carreira

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A trajetória de um campeão não se constrói da noite para o dia. Ainda mais em um esporte competitivo como o MMA. Antes dos dias de glória, é preciso trilhar um longo caminho até a redenção, o reconhecimento. E foi exatamente isso que fez Gabriel de Oliveira. Em pouco mais de 10 anos de carreira, ele soma um cartel impecável de nove lutas e nove vitórias, sendo quatro delas por nocaute. Aos 27 anos, já acumula três cinturões na carreira: do Xforce MMA, do Top Fight e do Peru Fighting Championship. O sonho é um dia chegar ao UFC, evento que reúne os melhores lutadores do mundo.

Sua trajetória no MMA começou lá atrás. “Sempre acompanhei luta, tanto de boxe quanto de MMA (antes chamado de vale-tudo). Mas só aos 16 anos que resolvi praticar artes marciais. No início era sem compromisso algum, era apenas por estética e hobby”, revelou o atleta.

O hobby logo virou trabalho. E os resultados começaram a aparecer na sequência. “Com o passar do tempo a doutrina marcial foi entrando na minha vida de tal forma que outras coisas como festas foram se tornando objetivos secundários. Os anos foram se passando e eu fui percebendo que levava jeito. Comecei fazendo lutas amadoras de Muay-Thai e fui pegando gosto”, afirmou o lutador.

Deixar tudo para trás não foi fácil. Foi preciso lidar com desconfianças e grandes desafios no começo. “Chegou um momento que tive que tomar a decisão de seguir lutando como amador ou mergulhar de vez no ramo da luta (ou no ramo da dor, como eu gosto de falar). Esse foi o pior periodo da minha vida, pois juntou com o falecimento do meu pai, e isso foi pior que um nocaute pra mim. Tinha 22 anos na época, sem um bom trabalho e sem estar numa faculdade. Eu me sentia péssimo comigo mesmo. Mas foi nesse momento de dificuldade que as coisas foram ficando claras pra mim. Decidi seguir de vez no ramo da luta. Não olhei pra trás nem dei ouvidos a ninguém, pois a grande maioria só falava que eu estava maluco e que eu não iria conseguir”, explicou Gabriel.

“Durante alguns anos a única coisa que eu fazia era treinar, treinar e ir pra casa descansar, pois lá no fundo da minha alma eu sabia que uma hora a oportunidade iria aparecer pra mim e eu tinha que estar pronto. Não sou talentoso e nem o melhor em aprender as coisas. Sou apenas um cara obcecado que trabalha duro, e que tem uma fé inabalável”, frisou.

Gabriel se define como um trocador nato. Aos poucos ele foi aprimorando o seu jogo em pé e mostrando que tem a mão pesada. Suas lutas renderam elogios por parte de especialistas do MMA, que enxergam no atleta potencial para chegar ao UFC. “Tenho sim esse objetivo. É o sonho de qualquer lutador. Já fui muito obcecado por isso, mas percebi que jogava pressão demais em mim mesmo. Hoje é algo que não penso tanto. Deixo essas questões nas mãos dos meus treinadores e do meu empresário”, disse Gabriel, que no próximo dia 29 terá uma luta de boxe em Niterói. Mais um desafio para o campeão testar seus limites, agora em outra modalidade.

A fera hoje conta com os seguintes patrocinadores: Vidacor, Detroit Steakhouse Macaé, Farmácia Agua Viva, Especiarias Naturais, Academia Equipe Atlética, Restaurante Brazão, Sanduicheria Bem Natural, Cantinho do Ser, Seven Esporte e Top Fight Agencia.

Sérgio Barcellos

Foto: divulgação      


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