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ExxonMobil espera que Brasil e Guiana sejam principais impulsionadores do mercado de petróleo e gás em 2021

A ExxonMobil espera que o Brasil e a Guiana sejam os principais impulsionadores das ambições de crescimento do mercado de petróleo e gás no futuro, já que a supermaior americana pretende concentrar a maior parte das atividades de desenvolvimento de exploração e produção nas duas nações sul-americanas.

“Temos um programa de exploração do mercado de petróleo e gás robusto pela frente”, reduzimos as despesas de capital globalmente em 30%, mas continuamos investindo em exploração no mercado offshore de petróleo e gás para crescer, e o Brasil e a Guiana têm projetos robustos e muito competitivos,” disse a presidente da ExxonMobil Brasil, Carla Lacerda, em um painel na conferência digital Rio Oil & Gas 2020 na quarta-feira.

ExxonMobil tem planos de perfuração no mercado offshore de petróleo e gás do Brasil

A ExxonMobil planeja em janeiro iniciar uma campanha de perfuração de dois poços de petróleo no Brasil visando depósitos do pré-sal usando o navio de perfuração Seadrill West Saturn. O programa consistirá na perfuração do pioneiro Opal no Bloco CM-789 na bacia de Campos e no prospecto Titan na área do pré-sal de Tita, na bacia de Santos.

No entanto, a ExxonMobil deverá exercer uma opção contratual para manter a plataforma de petróleo e gás operando por mais tempo no Brasil, já que a empresa também planeja perfurar pelo menos um poço de exploração na seção de águas profundas da bacia de Sergipe-Alagoas no segundo semestre de 2021 .

Unidade da ExxonMobil  na Guiana continua

Na Guiana, a ExxonMobil tem conduzido uma campanha de exploração agressiva que resultou em quase 20 descobertas até agora no prolífico bloco Stabroek. “Nosso maior desafio é manter nossas operações resilientes, mas no longo prazo – até 2040 – ainda acreditamos que o petróleo e o gás natural terão um papel importante no mundo”, acrescentou Lacerda.

“Nosso duplo desafio será continuar produzindo energia de forma mais responsável e com menos emissões de carbono. E o Brasil terá um papel relevante ”.

Participando do mesmo painel, o presidente da Shell Brasil, André Araújo, disse que a supermaior anglo-holandesa tem se concentrado na disciplina de capital, acrescentando que a empresa também está buscando fontes renováveis para crescer.

“Temos equipes no Brasil analisando óleo e gás, mas também energia solar e outras fontes renováveis de energia. Tem que haver um equilíbrio entre hidrocarbonetos e energias renováveis no futuro”, disse Araújo.

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