Feira também é o único evento do petróleo que acontece dentro da principal bacia de exploração de petróleo e gás natural do Brasil
Foto: Reprodução
Tunan Teixeira
Começa nesta terça-feira, 20, às 14h, em Macaé, a Brasil Offshore 2017, considerada a terceira maior feira da cadeia do petróleo do mundo, e a única realizada dentro da principal bacia de exploração de petróleo e gás natural do Brasil, que é a Bacia de Campos.
Como acontece em todos os anos desde que a feira começou a ser realizada na cidade, a expectativa em torno do evento é enorme, principalmente por parte do governo municipal e da indústria, que acredita que o sucesso da feira pode ajudar o setor a conter os efeitos de uma crise internacional que já entrou em seu terceiro ano.
A feira, realizada no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, acontece até a próxima sexta-feira, 23, e promete reunir as mais importantes empresas e prestadoras de serviço da indústria petrolífera, com cerca de 52 mil profissionais no setor.
“Em 2017, a indústria de óleo e gás começa a reaquecer, mas, agora, com um cenário diferente, que inclui mudanças nas regras do pré-sal, como a permissão de outras operadoras no processo de exploração, além da Petrobras, e a mudança do regime de partilha para concessão. Com isso, as empresas precisam repensar suas estratégias para aplicar investimentos e, estar entre líderes desse mercado é fundamental para se fazer bons negócios”, analisou Igor Tavares, diretor de Portfólio da Reed Exhibitions Alcantara Machado, que novamente organiza a Brasil Offshore.
A empresa diz ainda que a feira tem um ambiente essencialmente técnico, onde os profissionais do setor descobrem as novas tecnologias e soluções em produtos e serviços especializados, resultando em uma atmosfera de intenso networking, formação de parcerias e geração de negócios.
O evento será subdividido em setores, como automação e instrumentação industrial; companhias de petróleo (epecistas); construtoras e engenharias; drilling (perfuração); fabricação de equipamentos e ferramentas; geologia de petróleo; manutenção industrial; operadoras; petroquímica, química e refino; serviços, consultorias, instituições e associações; SMS; subsea; tecnologia da informação; transporte, distribuição e logística offshore e onshore.
Para aqueles que não atuam no setor do petróleo, mas querem conhecer a feira, a entrada para percorrer os 40 mil metros quadrados do evento, e aproveitar o que há de melhor para o setor no primeiro semestre, também pode visitar a Brasil Offshore, que esse ano, terá o ticket de entrada no valor de 50 reais.
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