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Rio das Ostras reforça alerta sobre cuidados depois dos 2 casos de gripe aviária na região em aves silvestres

A Prefeitura de Rio das Ostras, por intermédio da sua Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca, divulgou informações sobre a gripe aviária no Estado depois da confirmação do 3º foco da doença no Estado, sendo 2 deles em aves migratórias na região.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, do governo federal, os casos da gripe aviária foram registrados em aves da espécie Thalasseus acuflavidus, ou Trinta-Réis-de-Bando, como é mais conhecida, nas cidades de São João da Barra e de Cabo Frio, com o 3º caso no bairro da Ilha do Governador, na capital fluminense.

A prefeitura lembra que a confirmação do caso da gripe Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) de subtipo H5N1 só aconteceu em aves silvestres, e não em aves domésticas, ressaltando que ainda não há casos na cidade.

“Em Rio das Ostras não houve ocorrência da influenza aviária. De acordo com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio, até o momento não houve o registro de suspeita no território fluminense da doença em aves domésticas, em áreas de produção comercial ou de subsistência”, explica o município.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a transmissão do vírus da gripe aviária acontece apenas por meio do contato com aves doentes, vivas ou mortas e, pelo que foi observado no mundo, o vírus não infecta humanos com facilidade e, quando isso ocorre, geralmente a transmissão de pessoa para pessoa não é sustentada.

“É importante destacar que deve ser evitado qualquer contato direto com aves caídas, mortas ou não, domésticas, silvestres exóticas e silvestres migratórias, mamíferos aquáticos (quaisquer espécies). O cidadão que encontrar algumas dessas situações deve comunicá-las imediatamente à Unidade de Defesa Agropecuária da região ou à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca”, alertou a prefeitura.

Até o último dia 30 de maio, o Brasil somava 13 casos confirmados da doença, sendo 9 no Espírito Santo (ES), nas cidades de Marataízes, Cariacica, Vitória, Nova Venécia, Linhares, Itapemirim, Serra e Piúma; 1 no Rio Grande do Sul (RS), em Taim; além dos 3 casos do Rio (RJ).

Além dos 3 casos em aves Thalasseus acuflavidus, a doença já foi identificada em outras 5 espécies de aves silvestres, Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato) e Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto).

A prefeitura recomenda ainda aos criadores de aves de corte e postura que reforcem as medidas de biosseguridade nas granjas, ressaltando que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos.

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