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Regimento Interno da Câmara de Macaé volta a ser assunto em sessão desta terça-feira, 11

Vereadores de Macaé voltaram a discutir problemas da segurança pública na cidade, depois de requerimento pedindo criação de Comissão Permanente de Segurança Pública na Câmara

Requerimento do vereador Cesinha sugere criação Comissão Permanente de Segurança Pública na Câmara

 

 

 

 

 

Tunan Teixeira

 

O Regimento Interno (RI) da Câmara Municipal de Macaé voltou a ser assunto na sessão desta terça-feira, 11, depois que um requerimento do vereador Cesinha (PROS) sugeriu a criação de uma nova comissão no Legislativo.

O requerimento, aprovado por unanimidade dos presentes, que pedia à Mesa Diretora que criasse a Comissão Permanente de Segurança Pública, foi bastante discutido pelos parlamentares, tanto do governo quanto da oposição.

Membro da Comissão Especial responsável por revisar o texto do regimento, o vereador Marcel Silvano (PT), elogiou a iniciativa e pediu que todos os requerimentos que tratem da revisão do RI sejam enviados à relatoria da Comissão.

Como têm acontecido quanto a segurança pública é tema, o vereador Welberth Rezende (PPS), voltou a usar o baixo número de policiais lotados no 32º Batalhão da Polícia Militar (32º BPM) para justificar a utilização da Guarda Municipal como força armada de segurança na cidade.

Segundo o autor do requerimento, a Comissão poderia colaborar para buscar soluções, junto ao Governo do Estado do Rio e ao Comando Geral da PM, para resolver os problemas relacionados à segurança pública na cidade, como o DPO de Glicério, na região serrana, tão pedido pelos vereadores.

Mesmo com as defesas de Maxwell Vaz (SD) e Zé Prestes (PPS) sobre o uso da Guarda Municipal no enfrentamento à violência, Marcel, que assim como o Presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), têm de declarado contra a medida, voltou a dizer que esta não será a solução.

“A Comissão vai servir para aprofundarmos os debates sobre essa questão da Segurança Pública, que não vai se resolver de uma hora para a outra, nem em Macaé, nem no Estado do Rio. É preciso uma conjuntura de políticas públicas para combater os problemas da violência”, disse, Marcel, lembrando que “o grande problema da criminalidade em Macaé é o tráfico de drogas, e a Guarda Municipal não vai solucionar essa questão”.

Foto: Igor Faria

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