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Projetos do Tepor e da Transportuária avançam e aumentam expectativa de Macaé em desenvolvimento econômico

Porto da Imbetiba, que abriga as atividades da Petrobras, deve ganhar a companhia do novo Terminal Portuário (Tepor) de Macaé, que avança em suas fases de licenciamento

Com o processo de licenciamento avançando, o Terminal Portuário (Tepor) de Macaé caminha cada vez para se tornar uma realidade e um símbolo para este novo momento de retomada do setor de óleo e gás na cidade.

A expectativa na cidade é de que o Tepor represente um grande salto na economia do município e na exploração e produção na Bacia de Campos, já que Macaé concentra dezenas de empresas do setor, além de uma das maiores bases da Petrobras no interior do Estado.

O projeto do Tepor, que será apresentado em audiência pública no próximo dia 7 de novembro, inclui um Terminal de Armazenamento de Petróleo, um Terminal de Armazenamento de Combustíveis e uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN).

E mesmo ainda no início deste processo, o empreendimento, cujas obras estão nas mãos da empresa EBTE, já traz impactos na infraestrutura cidade, como, por exemplo, aconstrução da Rodovia Transportuária, ligando o Tepor à RJ-168, saída da cidade para a BR-101.

Em entrevista ao repórter Davi Souza, no site PetroNotícias, o Prefeito de Macaé, Dr. Aluízio (sem partido), revela avanços no processo de licenciamento da estrada, que, a princípio, será usada apenas para o transporte de materiais para a construção do novo porto.

“A licença deve ser emitida daqui a uns 10 dias, mais ou menos. Quanto às obras, devem começar daqui a cerca de um ano”, contou o prefeito.

De acordo com a reportagem, Dr. Aluízio diz que a expectativa é de que pelo menos 1.500 empregos diretos sejam criados só na construção da rodovia, cuja obra é uma exigência do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão responsável pela liberação da licença do Tepor.

O prefeito acredita ainda que o desenvolvimento do novo porto marcará um novo cenário logístico para Macaé, e até mesmo para a região e para todo o desenvolvimento do Estado do Rio.

“É um evento grandioso que mudará completamente a estrutura não só da cidade, mas do Estado do Rio de Janeiro. Muda toda a concepção logística estadual. É uma porta aberta para o mundo, definitivamente”, analisou o prefeito.

Dr. Aluízio entende que a viabilização e realização do Tepor é um novo caminho para a cidade em termos de desenvolvimento econômico, pois o município sempre teve uma vocação logística desde o século passado.

Segundo ele, o Tepor vem não apenas para atender a demanda da indústria do petróleo, mas, também da indústria de gás, ressaltando que este novo contexto da indústria é fundamental para que a cidade tenha um novo retrato de desenvolvimento, novos empregos e uma nova vida socioeconômica.

Sobre a Transportuária, sonho antigo dessa gestão, o prefeito defende que a estrada precisa ser uma realidade. Segundo ele, a licença da via deve ser emitida daqui a uns 10 dias, mais ou menos, e as obras devem começar dentro de 1 ano.

Dr. Aluízio falou ainda sobre a expectativa de que a Transportuária seja construída em propriedade do município, mas com recurso privado, recursos esses que passam a ser um adiantamento de receita, já que o setor privado, teoricamente, investiria na construção da estrada para receber futuras isenções, o que exigiria aprovação de lei pela Câmara Municipal.

Por fim, Dr. Aluízio comentou sobre o momento de reestruturação no setor de óleo e gás, falando de um novo cenário, com a Petrobrás não sendo mais a operadora única do pré-sal, momento chamado de “único para a indústria do petróleo” pelo gestor municipal.

O prefeito lembrou ainda medidas como a redução da taxa de royalties para a exploração de campos maduros e a valorização do Repetro, medida muito debatida depois de projetos dos deputados estaduais André Ceciliano (PT) e Luiz Paulo (PSDB), que tentavam revogar a adesão do Governo do Estado ao regime aduaneiro.

 

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