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Projeto para congelar piso salarial do Estado do Rio até 2020 entra em votação na Alerj nesta terça-feira, 19

Líder da bancada do governo Witzel (PSC) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), deputado estadual Márcio Pacheco (PSC) é apontado como um dos “pontos fracos” para aprovação do projeto devido ao seu “pouco trânsito” com os demais parlamentares

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) deve colocar em votação nesta terça-feira, 19, a primeira matéria polêmica enviada pelo governador Wilson Witzel (PSC), em projeto que pretende congelar o piso salarial do Estado do Rio até 2020.

Pelos bastidores da Alerj, integrantes do primeiro escalão do governo já estariam dando como certa a derrota do governador na apreciação da matéria do Executivo na Casa, conforme revelou a jornalista Berenice Seara, do jornal Extra, do Rio.

Segundo informações publicadas em sua coluna Extra, Extra, entre os problemas a serem enfrentados por Witzel estão uma suposta falta da base parlamentar do governo e seu líder de governo, Márcio Pacheco (PSC), um deputado que seria apontado como “alguém com pouco trânsito” na Casa.

Para piorar, acrescenta a colunista, existem ainda as disputas internas no PSL dos Bolsonaro, dono da maior bancada, e que prometia o apoio que Witzel não teria encontrado nesses primeiros dias de legislatura.

Berenice revela ainda que o governador também tem pouca simpatia dentro do Palácio Tiradentes, sede do Legislativo fluminense, e que seu Secretário de Governo, o ex-árbitro de futebol Gutemberg Fonseca, também estaria tendo dificuldades para articular apoio entre os deputados estaduais.

Mas o principal problema encontrado pelo governo para a aprovação da medida seria a impopularidade que o projeto tem junto à população, que sofre com a precariedade dos serviços públicos do Estado devido à crise financeira, e também com o desemprego.

A Extra, Extra traz ainda a informação de uma das deputadas, a radialista Rosane Félix (PSD), já teria avisado que votará contra a medida, mantendo assim sua posição de sempre se posicionar em defesa das empregadas domésticas.

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