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Presidente da Câmara de Campos tenta retardar processo na Justiça Eleitoral que pode lhe tirar mandato

Presidente da Câmara de Campos, Marcão Gomes (PR), é acusado por suplente, Thiago Miquilito (REDE), pelo diretório regional do partido, por ter trocado de sigla fora da “janela” partidária

O presidente da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, Marcão Gomes (PR), entrou com um petição junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio (TRE-RJ) para tentar retardar seu julgamento pela Justiça Eleitoral, marcado para esta segunda-feira, 5 de novembro.

De acordo com o site da revista Viu!, o vereador, que não conseguiu se eleger a deputado federal nas eleições gerais deste ano, no último dia 7 de outubro, será julgado por infidelidade partidária.

Eleito pela REDE em 2016, no início deste ano ele se filiou ao PR para disputar um mandato na Câmara Federal. Acontece que seu suplente, Thiago Miquilito (REDE) e o diretório regional do partido entraram com ação reivindicando o mandato, já que no Legislativo, as eleições não são majoritárias, quando os votos nos candidatos decidem o resultado do pleito, e sim proporcionais, quando os eleitos são escolhidos através de um cálculo que leva em conta todos os votos recebidos pelo partido e pela coligação.

Ainda segundo a Viu!, Marcão teria contratado os serviços do advogado Viveiros de Castro, argumentando que Miquilito entrou com o processo fora do prazo e questionando sua legitimidade, já que o suplente teve pouco mais de 300 votos nas últimas eleições municipais, em 2016.

Sobre o partido, o presidente do Legislativo campista teria dito ainda que sua desfiliação foi em comum acordo com a executiva municipal da REDE, e que, por isso, ele não teria infligido a lei eleitoral.

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