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Partido do Governador do Rio, PSC fecha primeiros 6 meses sem as adesões esperadas no Estado

Apesar da vitória nas urnas em outubro de 2018, muito em função do apoio popular ligado ao movimento do bolsonarismo nas eleições gerais, o partido do governador Wilson Witzel (PSC) ainda não recebeu a adesão esperada nos primeiros 6 meses de governado estadual.

A expectativa do partido era aproveitar o prestígio do governador recém-eleito para engrossar a fileira da legenda no Estado, não apenas para encorpar o PSC com vistas à próxima eleição municipal, em 2020, mas para ajudar, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), a minúscula bancada de 2 deputados, o líder governista, Márcio Pacheco (PSC), e o suplente Sérgio Louback (PSC), que assumiu a cadeira de Chiquinho da Mangueira (PSC), preso na Operação Furna da Onça.

Mas passados 6 meses, o partido de Witzel e do Pastor Everaldo (PSC) conseguiu, na Alerj, a adesão apenas do deputado estadual de Campos dos Goytacazes, Bruno Dauaire (PSC), que deixou o antigo PRP, que se fundiu ao PATRIOTA.

No Estado, mais duas adesões, a dos prefeitos de Miguel Pereira, André Português (PSC), e de Barra Mansa, Rodrigo Drable (PSC), que deixaram, respectivamente, o PR e o MDB, para se unirem à legenda do governador.

Ex-candidato ao Governo do Rio em 2018, derrotado ainda no 1º turno, o atual secretário de Educação do governo Witzel, Pedro Fernandes (PSC), que estava sem partido desde que deixou o PDT, e também sem mandato, foi mais um a embarcar no partido do governador.

Na região, as adesões, que também foram especuladas após a vitória de Witzel nas urnas, também ficaram só na expectativa, apesar de ter conseguido duas cadeiras nos legislativos municipais com afastamentos de vereadores eleitos, como Rosilani de Renê (PSC), em Campos, e Dadinho, em Casimiro de Abreu, além de Samuel da Byke (PSC), em Armação dos Búzios, que assumiu vaga deixada por nomeação de parlamentar para o Executivo.

Em Macaé, o nome de Julinho do Aeroporto (MDB) chegou a ser especulado para engrossar as fileiras do partido, mas divergências acabaram afastando o vice-presidente da Câmara de Macaé do partido do governador.

Ao todo, são 10 vereadores ocupando as plenárias da região, Genásio (PSC) e Rosilani de Renê, em Campos; Renata Paes (PSC), em Macaé; Samuel da Byke, em Búzios; Dadinho, em Casimiro de Abreu; Jefferson Vidal (PSC), Letícia Jotta (PSC) e Blau Blau (PSC), em Cabo Frio; Alexandra Moreira (PSC), em Quissamã; e Roberto Antunes (PSC), em Iguaba Grande.

Vale lembrar, porém, que no caso dos legislativos municipais, ainda há a expectativa pela abertura da janela partidária, em 2020, já que, no momento, vereadores que deixarem seus partidos correm o risco de perder seu mandato para o partido pelo qual se elegeram.

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