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Macaé já trabalha para implantação de unidade pós-Covid para tratamento de pacientes que apresentam sequelas do coronavírus

Em sessão ordinária realizada nesta quarta-feira, 21, na Câmara Municipal de Macaé, o vereador Luciano Diniz (CIDADANIA, na foto, na janela do canto superior direito) anunciou que a prefeitura já planeja a implantação de uma unidade pós-Covid (sigla, em inglês, para Coronavirus Disease), que possibilitará o tratamento de pacientes que apresentam sequelas da doença.

O vereador contou que a proposta foi acolhida em audiência pública que contou com a presença do prefeito Welberth Rezende (CIDADANIA), da secretária de Saúde, Liciane Furtado, e de outros secretários adjuntos da pasta da Saúde, como o secretário adjunto de Atenção Básica, Luiz Carlos Braga.

“A gente teve aqui uma audiência pública com a presença do prefeito e com a equipe técnica da secretária Liciane e seus [secretários] adjuntos, e o Dr. Luiz Carlos acolheu o requerimento dessa Câmara que pedia que fizessem um centro de tratamento pós-Covid, para justamente isso, porque, eu, por exemplo, tive 5 dias de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e tive 70% de pneumonia, e a gente sai muito debilitado mesmo não entubando, mas quando a pneumonia é muito forte e a capacidade de respiração nossa fica muito comprometida. Então, se não fosse, por exemplo, um aparelho chamado CPAP que eu faço numa clínica até hoje, concomitante com uma caminhada, que aumenta a capacidade cardiorrespiratória, de uma hora, duas horas, eu não teria recuperado, acredito eu, 100% da capacidade de respiração de novo, 5 meses depois”, justificou.

O vereador da bancada governista acrescentou ainda que a implantação da unidade já está sendo estudada pela prefeitura, e lembrou o alto custo do tratamento das sequelas deixadas pelas doenças causadas pelo coronavírus.

“O governo está providenciando esse centro, já está vendo o local, já está vendo profissionais para que o pós-Covid seja o mais rapidamente implementado. Por quê? O pós-Covid não é barato. A fisioterapia respiratória não é barata. E ela não está 100% disponível, vamos dizer assim, para a todos os bairros de Macaé. Então o Dr. Luiz já está se atentando com essa questão”, concluiu Luciano Diniz.

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