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Macaé aparece entre as 5 cidades brasileiras contempladas em projeto do Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou o resultado de um edital para a implantação do projeto Farmácia Viva em que Macaé é uma das 5 cidades brasileiras contempladas, e que terão como objetivo a produção local de 5 plantas medicinais, além de incentivo do seu uso terapêutico.

O anúncio foi feito em um encontro entre o prefeito Welberth Rezende (CIDADANIA), representantes da Secretaria de Saúde e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), parceria do município nos campos de conhecimento e pesquisa.

Em Macaé, o espaço destinado para a implantação da Farmácia Viva será o Horto Municipal, que receberá as plantas medicinais que serão beneficiadas em formas farmacêuticas de sachês para chás e tinturas fitoterápicas.

“O projeto foi selecionado, principalmente, pelas contrapartidas de estruturação física  e execução disponibilizadas pela Prefeitura de Macaé, bem como a articulação da administração municipal com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que garantiu acompanhamento do projeto e fornecimento do controle microbiológico, além do controle de qualidade dos insumos vegetais e formas farmacêuticas produzidos”, explicou a gerente da Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Jeniffer Gonçalves.

O município contou que as 5 espécies vegetais medicinais selecionadas para o projeto serão cultivadas em uma área de 5 hectares (ha), subdivididos em 80 canteiros por há, onde será estruturada uma unidade de produção que fará o beneficiamento da matéria-prima vegetal, o controle microbiológico e de qualidade, e a produção das formas farmacêuticas.

“Os sachês vegetais para chá e tinturas fitoterápicas serão dispensados para população de Macaé por meio do registro de atendimento farmacêutico do sistema de software Horus. Além disso, serão estruturados 5 hortos terapêuticos onde serão cultivadas espécies diversificadas em 5 unidades de Estratégia Saúde da Família (ESF) para interação da comunidade e profissionais da Atenção Básica de Saúde. São elas, Sana, Córrego do Ouro, Areia Branca, Botafogo e Aterrado do Imburo”, revelou a prefeitura.

Jeniffer Gonçalves avalia que a implementação do Farmácia Viva reforça o alinhamento do município com as políticas públicas nacionais de plantas medicinais e fitoterápicos, bem como junto à Organização Mundial de Saúde (OMS), que indica o uso das práticas tradicionais nos sistemas de saúde até 2024.

“Além dessa relevância, haverá redução de custos de assistência farmacêutica com o tempo, não só pela possível substituição de medicamentos convencionais, como pela redução de efeitos adversos e de administração de vários medicamentos ao mesmo tempo”, acrescentou a gerente da Assistência Farmacêutica.

O município contou ainda que, para o plano de trabalho previsto no projeto, que precisa da liberação de recursos federais, prevê a estruturação física e o cultivo das espécies medicinais nos meses iniciais, e a dispensação das formas farmacêuticas fitoterápicas a partir do 13º mês depois do início dos trabalhos.

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