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Kolirius Internacional termina com sucesso e deixa homenagens à Macaé em seu aniversário de 209 anos

A 11ª edição do Festival Kolirius Internacional em Macaé terminou com grande sucesso no último domingo, 31 de julho, deixando o muro do Colégio Estadual Luiz Reid, no centro da cidade, como uma enorme tela a céu aberto, que recebeu nesta segunda-feira, 1 de agosto, os últimos retoques de spray nas pinturas.

Mais uma vez, o festival marcou as comemorações do aniversário da cidade, que celebrou 209 anos na última sexta-feira, 29 de julho, apresentando, na edição de 2022, a novidade de um espaço para crianças que produzem arte urbana.

Segundo a organização do evento, o festival desse ano trouxe a Macaé em torno de 40 artistas nacionais e internacionais, que vieram renovar, a várias mãos, o grande muro do tradicional colégio estadual macaense que dá para a Rua Silva Jardim.

Novidade na edição deste ano, o Kolirius Kids deu às crianças oportunidade de mostrar talento artístico colorindo uma parede no pátio interno do Luiz Reid, que teve seu prédio anexo também ganhando uma cara nova, com a arte urbana realizada pelos muralistas adultos.

“A estreia do Kolirius Kids superou as expectativas de público, e contou com a presença de 40 crianças no dia dedicado aos iniciantes no grafite. Para o festival do ano que vem, vamos disponibilizar um espaço maior, já que temos muitos jovens talentosos em Macaé. Estou feliz com o resultado, da mesma forma que demonstraram pais e familiares que participaram”, disse Marlon Muk, criador e organizador do festival.

Um dos destaques da edição desse ano, a muralista macaense, Mariana Ladeira, deixou sua sensibilidade poética ao pintar um espectro negro de mulher centralizado sobre um fundo de ondas azuis, criando um quadro fixo sem molduras que ela chamou de Brumas da Alma (na foto).

“Eu sempre comparei a vida com o amor, por considerar que somos todos natureza”, explicou Mariana Ladeira, sugerindo o fundo azul como mar para falar de sua pintura, que seguiu a temática ambiental da edição do Kolirius desse ano.

Uma ótima homenagem à cidade que é reconhecida como Capital Nacional do Petróleo, mas que também não se esquece como Princesinha do Atlântico, e que, seja pela atual importância econômica, ou por sua relevância história, nunca perde sua ligação com o mar.

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