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Ex-deputados federais do PMDB se tornam réus depois de juiz aceitar denúncias do MPF

Ex-deputados federais, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Henrique Alves (PMDB-RN), e Rocha Loures (PMDB-PR), se tornaram réus depois de juiz da 12ª Vara Federal aceitar denúncia feita pelo Ministério Público Federal

A Justiça Federal em Brasília aceitou, nesta semana, uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF) em um inquérito que investiga uma suposta organização criminosa formada por ex-deputados do PMDB da Câmara Federal.

Com a decisão, ex-deputados Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) e Henrique Alves (PMDB-RN) se tornaram réus em investigações que apuram o envolvimento deles uma organização criminosa que seria responsável por negociar vantagens indevidas em órgãos públicos com empresas privadas.

Entre os órgãos onde os ex-deputados ofereceriam vantagens a empresários estão a Petrobras, a Caixa Econômica Federal (CEF) e a própria Câmara Federal, da qual Eduardo Cunha foi presidente, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR).

Os 4 já estão presos em decorrência de outras investigações relacionadas à Operação Lava Jato, com exceção de Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer (PMDB), e que está em prisão domiciliar.

Inicialmente, os parlamentares foram denunciados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) junto com o presidente Michel Temer. No entanto, no ano passado, a tramitação da denúncia contra Temer  foi suspensa por decisão da Câmara Federal.

Depois disso, o ministro do STF, Edson Fachin, decidiu desmembrar o processo, enviando para a primeira instância as investigações contra os acusados sem foro privilegiado na Corte.

A decisão de aceitar a denúncia contra os aliados de Temer foi tomada pelo juiz Marcus Vinícius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal. A Justiça Federal queria a prisão preventiva dos 4, mas a 12ª Vara negou o pedido.

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