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Deputado estadual de Campos dos Goytacazes é eleito novo presidente da Alerj

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) elegeu, nessa quinta-feira, 2 de fevereiro, o advogado de Campos dos Goytacazes, deputado estadual Rodrigo Bacellar (PL), como novo presidente da Casa para o biênio 2023-2024.

“Rio de Janeiro forte é um interior fluminense forte. Tenho muito orgulho de ter vindo do interior e vou trabalhar para fortalecer ainda mais nosso Estado. Lamparão chegou ao poder!”, comemorou Rodrigo Bacellar, se referindo à palavra originada no interior de Campos para fazer alusão ao farol instalado no cabo de São Tomé, semelhante a uma grande lamparina.

Com 56 votos favoráveis e 13 abstenções, além de uma ausência na votação, os parlamentares fluminenses elegeram a chapa única Unidos pelo Rio para conduzir os trabalhos da Alerj pelos próximos 2 anos, passando de apenas duas para 5 mulheres, mais do que dobrando a participação feminina na mesa diretora em relação ao último mandado.

Em seu 1º discurso como novo presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar afirmou que será um defensor da pluralidade democrática no parlamento fluminense, além de dizer que cobrará do governo estadual eficiência nas políticas públicas.

“É a partir de hoje (2/2) que, todos nós aqui reunidos nesta Casa, teremos de trabalhar juntos para dar voz a quem não tem, para cobrar políticas públicas eficientes e para defender o melhor para o nosso Estado e para nossa população. É uma tarefa árdua que só será possível realizar se trabalharmos coletivamente em benefício do Rio de Janeiro”, declarou o deputado de Campos, que agradeceu o apoio que sua candidatura recebeu do governador Cláudio Castro (PL) e de grande parte dos colegas deputados.

Rodrigo Bacellar reiterou também que, apesar do bom relacionamento com o governador, trabalhará com isonomia no Legislativo, reforçando a importância da isonomia dos poderes para o processo democrático.

“A partir deste momento, não há mais aqueles que me apoiaram, aqueles que criticaram ou aqueles que se abstiveram. O Brasil de hoje precisa de paz; o Rio do amanhã, de união. Democracia também requer isonomia. Assim, o que um deputado tiver, o outro também terá. O princípio de igualdade é fator determinante na minha condução. A eleição da chapa acabou neste momento. Vamos abaixar às guardas”, comentou o novo presidente da Alerj.

Em entrevista à imprensa, Rodrigo Bacellar elencou as prioridades do seu mandato à frente da Allerj, destacando a necessidade de uma reforma tributária, em função da quantidade de benefícios que são concedidos no Estado, e reforçando o foco no desenvolvimento do interior, em especial da região do Porto do Açu, em São João da Barra, município vizinho ao seu.

“A gente percebe que a grande tendência de crescimento do Estado está ali naquela região [da Bacia de Campos]. É uma prioridade. Já avançamos muito com o governo, acelerando a Ponte da Integração entre São João a Barra e São Francisco do Itabapoana, ampliando o acesso ao Porto do Açu”, exemplificou o advogado campista.

Assim como havia acontecido na posse, nessa quarta-feira, 1, a sessão de votação da mesa diretora foi presidida pelo deputado estadual Carlos Minc (PSB), parlamentar com o maior número de mandatos, que assumiu seu 10º mandato.

Além do presidente Rodrigo Bacellar, a mesa diretora do biênio 2023-2024 terá os deputados estaduais, Brazão (UNIÃO), como 1º vice-presidente; Tia Ju (REPUPLICANOS), 2ª vice-presidente; Zeidan (PT), 3ª vice-presidente; Célia Jordão (PL), 4ª vice-presidente; Rosenverg Reis (MDB), 1º secretário; Pedro Ricardo (PROS), 2º secretário; Franciane Motta (UNIÃO), 3ª secretária; Giovani Ratinho (SOLIDARIEDADE), 4º secretário; além de Índia Armelau (PL), Dr. Deodalto (PL), Valdecy da Saúde (PL), e Renato Miranda (PL) como vogais.

Um dos 13 parlamentares que se abstiveram na votação, Carlos Minc ressaltou a importância de os deputados estaduais do Rio superarem as diferenças e trabalharem em conjunto pelo desenvolvimento do Estado.

“Vejo como tudo mudou desde a minha 1ª posse. Muitas coisas avançaram e outras coisas se radicalizaram, mas a gente tenta passar para os deputados novos a nossa experiência. Ninguém faz política sozinho. Para aprovar um projeto a gente precisa do apoio de vários deputados e, portanto, é preciso dialogar e negociar”, lembrou Carlos Minc.

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