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Campanha do Agosto Lilás de Macaé entre em sua última semana de programação nesta segunda, 29

A campanha do Agosto Lilás em Macaé, que tem o objetivo de conscientizar e combater a violência contra a mulher, entra em sua última semana nesta segunda-feira, 29 de agosto, com os 2 últimos eventos de uma programação organizada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres.

Nesta segunda-feira, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), que fica localizado na Rua São João, 33, no centro da cidade, recebe mais uma roda de artesanato, que acontece na unidade das 14h às 16h.

A programação continua na próxima quarta-feira, 31 de agosto, no Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé, com a exibição do filme Isália, como parte da programação do Curta no Museu, que acontece das 19h às 20h40, com direito a debates depois da exibição do filme.

Na próxima quinta-feira, 1 de setembro, será a vez do CEAM descentralizado acontecer no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Lagomar, a partir das 8h30, com uma cerimônia de encerramento da programação do Agosto Lilás no dia seguinte, na sexta, 2.

Na cerimônia, que acontece no auditório da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, com uma atividade batizada “Equipe da Secretaria: integração e qualificação”, fechando as ações voltadas para a conscientização de combate à violência contra a mulher no município.

Nessa última semana, Macaé sediou seu 1º Fórum da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, que aconteceu no auditório do Paço Municipal, e reuniu representantes de mais de 10 cidades da Região dos Lagos e do Norte Fluminense.

Na mesa de abertura do evento, estavam a secretária de Políticas para as Mulheres de Macaé, Jane Roriz, e pela membro da diretoria do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher do Estado do Rio (CEDIM/RJ), Fátima Maria dos Santos.

“Fico muito feliz pela possibilidade de podermos construir, juntos, um futuro melhor para as nossas filhas e as mulheres em geral. Que a nossa voz possa ser forte e que possamos ser vistos como municípios vizinhos da capital com o olhar de cuidado e atenção que a causa merece”, comemorou Jane Roriz.

A gestora da pasta criada em Macaé após a reforma administrativa promovida pela gestão do prefeito Welberth Rezende (CIDADANIA), e aprovada pela Câmara Municipal, também ressaltou a importância do fórum na luta pelos direitos da mulher, que tem como marco no país, a criação da Lei Maria da Penha, em 2006.

“A trajetória da Maria da Penha por justiça permitiu que estivéssemos aqui. Nós todas sabemos o quanto é difícil ser mulher, apesar de gerarmos o mundo, e romper com todos os estigmas”, concordou Fátima Maria dos Santos.

O Fórum teve como principal tema debater o serviço de acolhimento institucional para mulheres em situação de risco e de violência em Macaé, e foi iniciado com um vídeo enviado por Maria da Penha Maia Fernandes, que lutou para que seu agressor viesse a ser condenado e que deu nome à Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006.

O evento também teve como pauta prioritária o acolhimento institucional para mulheres vítimas de violência doméstica com risco ou ameaça à vida, através de 2 painéis, com o 1º liderado pela assistente social, mestre em Políticas Sociais, e coordenadora da Casa da Mulher Benta Pereira, Leisia Rocha,

“Embora a Casa Abrigo constitua uma das mais importantes políticas de assistência às mulheres sob grave ameaça e risco de morte, é necessário ampliar as estratégias de atendimento. É preciso que todos nós pensemos em outros formatos de acolhimento que atendam a diversidade de mulheres”, reforçou Leisia Rocha.

No painel, participaram a psicóloga, Maria José de Melo, e a assistente social, Maria da Guia dos Santos, da Central Judiciária de Acolhimento da Mulher Vítima de Violência Doméstica (CEJUVIDA), do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJ-RJ).

As profissionais apresentaram para os participantes a Central de Abrigamento Provisório, responsável por fazer a ponte entre as delegacias e os abrigos, ampliando o atendimento às mulheres vítimas ou em risco de violência.

Já no 2º painel, o tema foi a troca de olhares e experiências entre os serviços de atendimento à mulher, com explanações sobre os trabalhos desenvolvidos em Rio das Ostras, Cabo Frio, Itaperuna, Arraial do Cabo, Quissamã, Campos dos Goytacazes e Carapebus, além de Macaé.

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