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Câmara de Macaé se rende às críticas da oposição e debate falta de ar condicionados nas escolas

Depois de críticas de políticos de oposição nas redes sociais, a Câmara Municipal de Macaé também se manifestou sobre a falta de ar -condicionados em escolas da rede pública municipal, em sessão ordinária realizada nessa quarta-feira, 1 de março.

Rebatendo as críticas que o governo sofreu após as instalações de equipamentos de lazer na Cidade Universitária, mesmo com a falta dos ar condicionados, o presidente da Câmara, vereador Cesinha (SOLIDARIEDADE), justificou que esses equipamentos ainda não foram instalados porque a rede elétrica não suporta a carga exigida.

Em debate sobre requerimento do vereador Rond Macaé (PATRIOTA) sobre as quedas de energia no Horto, Cesinha citou também informações dadas pela empresa Enel, concessionária de energia elétrica do município, em reunião nessa segunda-feira, 27 de fevereiro.

“Na reunião que tivemos com a empresa, soubemos que as salas não são climatizadas porque a Secretaria de Educação não apresenta os padrões necessários para a implantação da rede trifásica”, argumentou Cesinha.

Ex-secretário de Educação, o vereador Guto Garcia (PDT) afirmou que esses protocolos devem ser apresentados pela Secretaria Adjunta de Obras, causando discordância com a bancada governista, que retrucou o parlamentar.

De acordo com o vereador Alan Mansur (CIDADANIA), que substituiu, nessa sessão, o líder da bancada do governo, vereador Luciano Diniz (CIDADANIA), o serviço já está ocorrendo sob responsabilidade da própria Secretaria da Educação.

“Numa escola do Mirante da Lagoa, temos crianças com necessidades especiais passando calor a 36 graus, com sensação térmica de 42”, acrescentou o vereador Luiz Matos (REPUBLICANOS), que também esteve no Rio de Janeiro nessa segunda, na reunião com representantes da Enel.

O debate mexeu com o parlamento, com a participação dos vereadores, Tico Jardim (SOLIDARIEDADE), Edson Chiquini (PSD), Professor Michel (PATRIORA), Iza Vicente (REDE) e Paulo Paes (UNIÃO).

Por fim, Cesinha lembrou a existência de um contrato de manutenção nas unidades, que está em vigor, com recursos de 24 milhões de reais, no qual a demanda dos ar condicionados poderia ser incluída.

“Outra saída poderia ser a contratação de uma empresa de projetos especializada, como foi feito em Araruama e Maricá”, sugeriu Cesinha.

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