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Câmara de Macaé critica custos da Expo Macaé 2023 e pede criação de empresa municipal de turismo

A Câmara Municipal de Macaé aprovou, em sessão ordinária dessa terça-feira, 29, um requerimento do presidente da Casa, vereador Cesinha (SOLIDARIEDADE), pedindo à prefeitura a criação de uma empresa municipal de turismo.

A aprovação do requerimento teve apoio unânime dos parlamentares presentes, que criticaram duramente a empresa responsável pela última edição da Expo Macaé 2023, ocorrida entre os dias 26 e 30 de julho, em comemoração ao aniversário de 210 anos da cidade.

De acordo com o autor do requerimento, a ideia é reativar a extinta MacaéTur, visando o estímulo às políticas públicas voltadas para o turismo, respeitando a cultura local, algo que, segundo os vereadores, a empresa responsável pela Expo Macaé não fez.

“Já debatemos várias vezes em plenário que precisamos de um novo modelo de realização da Expo Macaé, pois o atual não é bom para a população”, argumentou Cesinha.

O presidente da Câmara criticou também os altos custos, tanto para quem quer trabalhar no evento quanto para quem quer se divertir com a família, já que, segundo ele, esses custos impedem boa parte das pessoas de participar da festa.

“Um espaço para montar uma barraca custava 30 mil reais e as bebidas só podiam ser adquiridas com os organizadores da festa, que repassavam para os comerciantes com elevado preço. Como consequência, os produtos para o consumidor se tornaram caros demais”, contou Cesinha.

O vereador relatou ainda que foi necessária a intervenção do próprio prefeito Welberth Rezende (CIDADANIA) para que a empresa responsável pela Expo Macaé 2023 tornasse acessível a entrada dos cidadãos, convertendo-a em 1 quilo (kg) de alimento não perecível.

“Esperamos que uma empresa de turismo possa ampliar a concorrência e o macaense tenha condições de voltar a frequentar a Exposição”, acrescentou Cesinha.

De acordo com o vereador Edson Chiquini (PSD), os preços elevados praticados na Expo Macaé 2023 teriam ficado acima também dos preços de eventos similares realizados esse ano em cidades vizinhas.

Para o vereador Paulo Paes (UNIÃO), as edições anteriores da Expo Macaé eram mais acessíveis e inclusivas para o trabalhador de baixa renda, sugerindo que o governo crie regras para impedir abusos na exploração da festa.

“A prefeitura alugou o Parque de Exposições por 60 mil reais e a empresa faz o que quer, inclusive cobrar 30 mil reais de aluguel pelo espaço de uma barraca”, reforçou Paulo Paes.

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