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Câmara de Macaé cria frente parlamentar para reforçar cobranças à concessionária de energia elétrica

A Câmara Municipal de Macaé aprovou, nessa terça-feira, 18, a criação de uma frente parlamentar pela melhoria dos serviços de energia elétrica na cidade, com objetivo de reforçar a cobrança à Enel, concessionária atualmente responsável pelo serviço.

Muito criticada em várias da região, a empresa, antes conhecida como Ampla, mas que sempre fez parte do grupo Enel, embora só tenha passado a usar o nome em 2016, já passa por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), além ser alvo de pedido de investigação na Câmara Federal.

A frente parlamentar da Câmara de Macaé será composta pelo presidente da Casa, o vereador Cesinha (SOLIDARIEDADE), juntamente com os vereadores, George Jardim (PSDB), Paulo Paes (UNIÃO), Zé Prestes (PTB), Tico Jardim (SOLIDARIEDADE) e Luiz Matos (REPUBLICANOS).

Além das falhas no fornecimento de energia na cidade, constantemente alvo de reclamações da população, Cesinha também culpou a Enel pelas dificuldades para a conclusão das obras da Ponte Ivan Mundim, já que a empresa não retira postes que impedem os trabalhos.

“É a campeã em reclamações, na Alerj, no Ministério Público [do Estado do Rio, MPRJ] e na Câmara dos Deputados. E cobra tarifas caríssimas. O deputado [estadual] Max Lemos (PDT) disse que ela deveria devolver a concessão ao Estado”, afirmou Cesinha.

Outro integrante da frente parlamentar, o vereador Luiz Matos contou mais um caso provocado por problemas na prestação do serviço da empresa, mais uma vez causando prejuízos financeiros à população da cidade.

“Estive no bairro das Palmeiras, onde moradores perderam vários eletrodomésticos devido às interrupções da energia, e ficaram 12 horas sem luz”, revelou Luiz Matos.

Representante de Córrego do Ouro, o vereador Paulo Paes reforçou as cobranças à concessionária, que, há anos, é alvo de muitas reclamações dos moradores da região serrana da cidade.

Também da região serrana, o vereador George Jardim contou que um empresário não está conseguindo expandir seu negócio no Serro Frio porque não há rede trifásica, além de denunciar o risco de grave acidente na Bicuda Pequena.

“Acompanhamos a colocação de postes em 1982. Até hoje temos muitos daquela época. Em frente à Igreja Batista tem um que está podre e pode cair a qualquer momento”, alertou George Jardim.

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