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Articulações pela presidência da Alerj e por projetos fundamentais para o Estado do Rio em 2019 movimentam a política estadual

Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de janeiro (Alerj), aparentemente, não terá presidente nem do PSL do presidente, nem do PSC do governador, no próximo mandato da Casa

O PSL não deve disputar as eleições para presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) no próximo mandato, conforme revelou a coluna Extra, Extra, nesta quinta-feira, 1 de novembro.

Apesar de ter maioria na Casa, com 13 futuros deputados estaduais, o partido deve seguir o “conselho” do senador eleito e presidente estadual da sigla, Flávio Bolsonaro (PSL), que, na quarta, 31 de outubro, teria enviado um comunicado oficial aos 13 futuros deputados estaduais do seu partido.

A informação foi divulgada pela jornalista Berenice Seara, colunista do jornal Extra, que diz ainda que apesar da sutileza da mensagem, “quem conhece o modus operandi da família Bolsonaro sabe que a recomendação, ali, é uma ordem”.

Seguindo o “conselho”, o PSL não lançaria candidato à presidência da Alerj, preferindo apoiar quem tiver mais condições de derrotar o atual presidente em exercício da Casa, deputado André Ceciliano (PT), que assumiu a cadeira depois da prisão do ex-presidente, Jorge Picciani (MDB), no fim de 2017.

Outro que decidiu retirar a candidatura foi o deputado estadual Márcio Pacheco (PSC), partido do governador eleito Wilson Witzel (PSC), que disse, também na quarta, que acha que tem mais a contribuir como líder do partido do governador do que como presidente da Assembleia.

Segundo análise da jornalista, as duas decisões aumentariam as chances de André Corrêa (DEM), deputado estadual igualmente reeleito, tal qual Ceciliano, entrar na disputa. Neste ano, quando Ceciliano e Luiz Paulo (PSDB) tentaram aprovar a revogação do Repetro estadual, Corrêa foi um dos primeiros a se manifestar contrário, depois seguidos por um movimento articulado pela Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), e por vereadores das principais cidades da região.

Governo – Enquanto os postulantes a liderar a Alerj a partir do próximo mandato continuam fazendo suas articulações nos bastidores, o próprio governador eleito, um dos principais interessados nesse “tabuleiro”, também resolveu se movimentar.

Ainda de acordo com a Extra, Extra, Wilson Witzel está combinando um grande almoço com deputados da atual e da próxima legislatura, que aconteceria na semana que vem, com o objetivo de discutir duas votações importantíssimas para seu futuro governo.

Uma delas é a da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2019, que Witzel vai herdar dos atuais parlamentares. A outra pauta do almoço, que teria uma extensa lista de convidados, seria a prorrogação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza.

A preocupação com o Fundo se deve ao fato de que se o projeto não for a plenário, ou acabar rejeitado pela Alerj, a previsão de déficit dos já combalidos cofres públicos do Estado do Rio para o ano que vem pula de 8 bilhões de reais para 13 bilhões de reais, piorando e muito a situação de uma administração que já começa “quebrada”.

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