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Três pessoas são presas na Região dos Lagos em operação da Polícia Federal

Uma operação iniciada pela Polícia Federal (PF) na manhã dessa quarta-feira, 11, levou a prisão de 3 investigados na Região dos Lagos, sendo 2 com mandados de prisão preventiva, em Cabo Frio e Armação dos Búzios, e 1 em flagrante por posse ilegal de arma, em São Pedro da Aldeia.

De acordo com informações divulgadas pela PF nessa quarta-feira, a ação faz parte da Operação Estelião II, e visa desarticular uma associação criminosa responsável por fraudes em benefícios previdenciários em pelo menos 6 municípios fluminenses.

Ao todo, são 12 mandados de busca e apreensão e 3 medidas cautelares diversas da prisão, sendo 2 afastamentos da função pública, além dos 2 mandatos de prisão preventiva, nos municípios de Armação dos Búzios, Belford Roxo, Cabo Frio, Duque de Caxias, Rio de Janeiro e São Pedro da Aldeia.

Segundo a PF, a ação dessa quarta faz parte da 2ª etapa de uma operação iniciada em dezembro do ano passado, quando foram apreendidos 27 cartões bancários, 70 documentos de identificação falsos, e uma lista com dados de 21 previdenciários, com nomes, CPFs, benefícios, contas bancárias e senhas, além de outros documentos e materiais.

A quadrilha tinha ainda uma carteira falsa da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB/RJ), que teria sido obtida de forma ilegal, com documentos falsos, com objetivo de se passar por uma advogada para conseguir a carteira e o token da entidade.

Ainda de acordo com informações da PF, além das 3 prisões na Região dos Lagos, a operação dessa quarta-feira apreendeu duas armas de fogo, 6 veículos e 1 jet ski, bem como celulares, equipamentos eletrônicos, dispositivos de armazenamento e outros documentos.

Depois de investigação sobre o material apreendido em dezembro de 2023, a PF identificou 27 benefícios previdenciários fraudulentos, a maioria obtida em 2010, e que vinham sendo pagos e recebidos pelos envolvidos com a associação criminosa, causando prejuízo de 8,71 milhões de reais aos cofres públicos.

Na época, a investigação apontava a participação de gerentes bancários, servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e despachantes, além das pessoas que se passavam pelos beneficiários falsos e outros fraudadores.

“Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa, estelionato previdenciário, falsidade de documento público e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar 26 anos de prisão, sem prejuízo de outros crimes que possam surgir no decorrer das investigações”, informou a PF.

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