A operação identificou criminosos que atuavam no golpe do “Falso seqüestro”
Uma mãe e um filho foram presos em Araruama durante a operação "Bonus Pater", cujo significado é "Bom Pai”, nome que faz alusão aos pagamentos efetuados por vítimas de falsos resgates de seus parentes.
De acordo com a Polícia Civil, o papel desempenhado por Elisangela Cordeiro Aragão Rodrigues (mãe) e Othávio Miguel Cordeio Aragão Reis (filho) era arrecadar dinheiro de vítimas que caíam no "golpe do falso sequestro". A mando de presidiários, eles forneciam contas bancárias e também recolhiam as quantias diretamente com quem caía no golpe.
Através das investigações, a Polícia Civil identificou ainda dois presidiários, que telefonavam para as vítimas e exigiam dinheiro para que supostos sequestrados fossem liberados. Os homens que realizavam as ligações foram identificados como Silésio Soares Lopes e Yuri Mello Rodrigues.
Em um dos golpes aplicados, o bando chegou a arrecadar R$ 52 mil de uma única vítima. Este fato, segundo a Polícia Civil, revela que os integrantes da quadrilha movimentavam grandes quantidades de dinheiro praticando o crime.
Além dos mandados de prisão em desfavor de Elisangela e Othávio, foram cumpridos outros cinco de busca e apreensão, dois deles nos presídios Evaristo de Moraes e Milton Dias Moreira, o primeiro deles no município do Rio e o outro localizado na Baixada Fluminense. Nas unidades, em celas vinculadas aos presos Silésio e Yuri, foram apreendidos aparelhos celulares, além de material entorpecente.
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