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Em reunião da Ompetro, prefeito Dr. Aluizio, afirma que estudo técnico junto à ANP será feito para reduzir royalties

62ª reunião da OMPETRO, no Gabinete do Prefeito de Campos dos Goytacazes Sr. Rafael Diniz, para tratar, dentre outros assuntos, OS ATUAIS DESAFIOS DA INDÚSTRIA DE ÓLEO E GÁS - PROPOSTAS DE ALTERAÇÕES DO ATUAL CENÁRIO. Macaé/RJ, Data: 04/08/2017. Foto: Guga Malheiros/Prefeitura de Macaé

Encontro aconteceu no gabinete do prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz, nessa sexta-feira (4)

Da redação

O prefeito de Macaé, Dr. Aluizio, que também é presidente da Ompetro (Organização dos Municípios Produtores de Petróleo) afirmou, nessa sexta-feira, durante reunião com integrantes da organização, que um estudo técnico com várias possibilidades para redução dos royalites será feito junto à ANP (Agência Nacional do Petróleo). O encontro, que durou mais de três horas, aconteceu no gabinete do prefeito de Campos dos Goytacazes, Rafael Diniz.  Na pauta, foi discutida proposta de redução da taxa de royalties de 10% para 5% nos campos maduros da Bacia de Campos.

Segundo Dr Aluizio, o estudo técnico junto ao órgão federal será uma forma de avaliar a melhor opção para atrair investimento para a região da Bacia, que vem perdendo força para Bacia de Santos, com o crescimento da exploração do pré-sal.  Na reunião, o prefeito de Macaé explicou que a Lei 7.498/1997, artigo 47, determina que os royalties podem ser reduzidos em casos de acidentes geológicos ou queda de produção. “A ideia é reduzir o dinheiro para o ente público e, assim, atrair investimentos na atividade de petróleo e gerar empregos. Isso é o mínimo que a região pode fazer neste momento. Nos últimos 20 anos, o faturamento com royalties e participação especial foi de R$ 400 bilhões. Precisamos ganhar um pouco menos de royalties, investir um pouco mais, e prover trabalho para a população. Só na região, perdemos 40 mil empregos”, pontuou o prefeito de Macaé.

A Bacia de Campos , que já esteve no patamar de maior produtora de petróleo do país, batendo marca de mais 80% da produção nacional, hoje é responsável por 50% e poderá ser ultrapassada, já que a maior parte dos seus campos estão maduros, além da falta de uma carta de investimento por parte da Petrobras, que não apresenta projetos imediatos.

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