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Cidades do Norte Fluminense seguem se destacando na geração de empregos no Estado do Rio

Oil Rig Worker wearing his safety gear working on the muddy drill floor Trabalhador de plataforma petrolífera usando seu equipamento de segurança trabalhando no chão de perfuração lamacento

Em mais uma atualização da sua plataforma Retratos Regionais, a Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) divulgou números que mostram o setor de Indústria e Construção na liderança da geração de empregos no Norte Fluminense.

Com 62% das novas vagas de trabalho abertas com carteira assinada no último mês de julho na região, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do governo federal, o setor segue em crescimento mesmo com os impactos da perda de tração na economia global.

O impacto em decisões de investimento e consumo foram divulgados no último dia 5 de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que revelou que, em julho, a produção da indústria brasileira teve queda de 0,6% na comparação com o mês de junho, de 0,4% no ano.

Enquanto a economia nacional ainda sofre para reencontrar o caminho do crescimento, na região, cidades como Macaé, Campos dos Goytacazes e São João da Barra, se mantiveram entre as 11 que mais abriram postos de trabalho em todo o Estado do Rio.

“Com a Construção Civil em ótimo momento, vemos repercussão também nos números de outros setores como Serviços e Comércio. E isso demonstra a importância desse setor para desenvolver toda a economia da região”, comentou o presidente da Firjan Norte Fluminense (Firjan NF), Francisco Roberto de Siqueira, que também preside o Sindicato da Construção Civil do Norte Fluminense.

Segundo a Firjan, nos primeiros 7 meses de 2023, a região acumula 13.554 novas contratações, com destaque para os setores de Indústria (+6.741) e Serviços (+5.010), e para as cidades de Macaé (+5.483), Campos (+4.513) e São João da Barra (+2.742).

A Federação explica que a cadeia da Construção Civil foi responsável por aproximadamente 1 em cada 5 empregos formais criados no Estado do Rio entre os meses de janeiro e julho desse ano, totalizando 18.974 novos postos de trabalho nas atividades ligadas diretamente às obras e também à produção de insumos, aos serviços de engenharia e arquitetura, e ao comércio varejista e por atacado.

“No total, o mercado de trabalho fluminense já registrou saldo de 86.899 novos empregos no ano. Na análise por grandes setores, incluindo todos os seus segmentos, a Firjan aponta que o setor de Serviços registrou saldo de 63 mil novos postos de trabalho. O setor da Indústria criou 26 mil novos empregos. A Agropecuária, com 1.400 novos empregos, também registrou saldo positivo, enquanto o Comércio, que perdeu 3.500 vagas em 2023, continua com saldo negativo no acumulado do ano”, revelou a Firjan.

Sobre os dados divulgados pelo IBGE no início desse mês, em relação ao mês de julho, a Firjan aponta a perda de tração da economia global e os juros elevados como fatores determinantes para a queda da produção industrial nacional nesse ano.

“Cabe destacar ainda que apenas 8 ramos industriais mostraram crescimento no ano, enquanto 17 assinalaram queda. Esse quadro tem sido influenciado, principalmente, pelo desempenho negativo de atividades relacionadas à Indústria de Transformação. Diante de um cenário desafiador, a Indústria Extrativa, que acumula alta de 6% no ano, tem desempenhado papel fundamental ao evitar uma retração mais acentuada do setor. Desde março de 2021, a indústria nacional opera abaixo dos níveis pré-pandemia. Apesar disso, os índices de confiança dos industriais vêm demonstrando melhorias nos últimos meses. A perspectiva mais favorável está relacionada à queda nos preços e à expectativa de continuidade do ciclo de corte de juros. Nesse sentido, com o objetivo de manter um ambiente propício para o desenvolvimento de negócios, a Firjan ressalta a importância do comprometimento do governo [federal] com as metas fiscais estabelecidas. Apenas dessa forma o setor produtivo conseguirá encarar o futuro com otimismo, gerando crescimento econômico, com a criação de emprego e renda”, defende a Firjan.

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