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Vem ai, em maio, a peça teatral “Vem pular no Rio” em Macaé

Espetáculo estará em cartaz no Centro Cultural Rinha das Artes de 04 a 07 de maio. 

 

Daniela Bairros

Baseado na obra do poeta Manoel de Barros, a peça “Vem pular no Rio” abrange diversas fases e faces, os vários “eus” da poesia barriana, que se transformam em personagens ou sensações. Os atores dão vida a Bernardo da Mata, Antoninha-me-leva, Bola-Sete, ao pai, à mãe, menino e ao próprio Manoel, pois como ele dizia, “poesia é para incorporar”. O mesmo acontece com a formiga, a pedra, o vento, a água. O mesmo acontece com a formiga, a pedra, o vento, a água. O mergulho dá importância para aquilo que parece ser insignificante, tudo aquilo que a sociedade joga no lixo, e para ele, Manoel é matéria de poesia.

“Vem pular no Rio” estará em cartaz no Centro Cultural Rinha das Artes, em Macaé, de 04 a 07 de maio, e com sua simplicidade, o espetáculo e também o esquete, aborda um descomeço, levando as pessoas para o universo da poesia, que é som, imagem, movimento, palavra. Pelo teatro e música, a proposta é se jogar no rio da vida de Manoel e contar sua história, por meio de seus poemas e da energia que eles trazem, afinal, é um pouco difícil separar o poeta da sua poesia.

Do Grupo Araquãnis, a peça destina-se a pessoas de todas as idades, desde crianças devido a sua linguagem interativa, até aos adultos, uma vez que aborda uma realidade hoje distante, devido ao ritmo acelerado da vida moderna. A peça é de classificação livre.

O projeto

O projeto iniciou-se em meados de outubro de 2015, quando a atriz Tainá Pimenta, que já era uma grande apaixonada pela poesia de Manoel de Barros, quis montar um esquete para apresentar no 12º  Sarau das Artes – 200 anos de Martins Penna, uma homenagem ao autor que dá nome à Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna. Como foi uma cena bem recepcionada, a atriz se encorajou a dar continuidade ao projeto. Foi então que Alan Hauer entrou como musicista e ator na cena, fundando assim o Araquãnis.  Em 2016, apresentaram-se nos eventos: II Quin Tédio, no I Viradão Cultural e fizeram a abertura da peça de formatura da Martins Penna ( O Mercador de Veneza). Além disso, o esquete se apresentou no 14º Festival de Esquetes de Cabo Frio.

No ano passado, o Araquãnis deu continuidade a sua pesquisa e processo, aprofundando-se na linguagem do corpo poético, no estudo da imagem da palavra, na pesquisa do teatro físico, nos elementos: terra, fogo, ar e água, na busca musical e na pesquisa teórica. Se apresentaram também no Festival Primavera Cultural, em Descoberto (Minas Gerais)  e no Festival Amplifica (Niterói). O que começou como esquete, então, foi se estruturando e se tornando peça.

 

Crédito: Divulgação

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