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Região dos Lagos se prepara para comercialização de pescados da Semana Santa

Neste período, a expectativa é que as vendas de pescados aumentem em até 80%

Em Araruama acontece desde o início da semana, o Feirão do Peixe

 

 

Para a maior parte dos brasileiros, o peixe é um prato que não pode faltar na Semana Santa e como na Região dos Lagos, os frutos do mar já são tradicionais, a expectativa é muito boa para a comercialização de pescado nos próximos dias.

Em Araruama, desde o início da semana, tem ocorrido o “Feirão do Peixe da Semana Santa”.  O projeto que segue até sábado, 15, acontece em cinco postos do município oferecendo a venda de peixes como Perumbeba, Carapeba, Tainha e Corvina, que são pescados na Lagoa de Araruama.

De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Pesca, Claudio Barreto, o Feirão do Peixe acontece das 7 às 14h e contemplará pescadores das comunidades da Pontinha, Bananeiras, Iguabinha, Areal e Ponte dos Leites. "A comercialização dos pescados será feita de forma direta, entre os pescadores e a população, sem a interferência dos atravessadores. O consumidor terá a oportunidade de comprar pescado mais fresco. Este será um evento que tem cunho econômico e social, porque envolve os pescadores e suas famílias", ressaltou.

Já em Cabo Frio, a maior parte dos pescados comercializados saem do Mercado do Peixe, que espera ter um aumento de cerca de 80% das vendas, neste período.

De acordo com o superintendente de Pesca e Aquicultura, Alexandre Marques, os peixes da safra, com maior incidência na pesca e na venda, são o dourado, a anchova e o pargo, que custam em média R$ 20 o quilo. A sardinha e o tradicional bacalhau também estão na preferência dos consumidores. “Estamos esperançosos com a venda neste ano. A nossa expectativa é que o movimento fique mais intenso a partir desta quarta-feira”, disse Alexandre.

Ainda de acordo com Alexandre, 70% do pescado vendido na cidade têm como origem a faixa litorânea do município e a Lagoa de Araruama. Vale lembrar que o camarão de água salgada está em período de defeso e que a pesca do crustáceo está proibida na cidade. O consumidor deve averiguar a procedência do produto.

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