Macaé esteve presente no Offshore Technology Conference (OTC) Brasil. Realizado na última terça-feira (28) na Expo Rio Cidade Nova no Rio de Janeiro, o evento reuniu as principais empresas e especialistas do setor de petróleo, gás e energia. Macaé tem desempenhado um papel estratégico no setor, tendo destaque sobretudo no desenvolvimento energético do país.
“É incrível ver como o Brasil está avançando — e mais ainda ver Macaé presente nesse cenário, mostrando toda a força da nossa cidade”, disse o prefeito Welberth Rezende, que esteve representando a cidade no evento ao lado do secretário de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Vianna.
O chefe do Executivo aproveitou também a oportunidade para se reunir com grandes empresas e corporações do setor. Uma delas foi a Equinor, empresa internacional de energia com sede na Noruega e presente no Brasil há mais de duas décadas. Em Macaé, ela desenvolve o projeto Raia, com um investimento de US$ 9 bilhões para a produção de cerca de 16 milhões de metros cúbicos de gás no megacampo B-MC-33. O encontro foi realizado com a presidente da Equinor Brasil, Verônica Coelho.
"O Projeto Raia representa um investimento de cerca de US$ 9 bilhões na Bacia de Campos. Um marco em inovação e tecnologia no setor energético, que reforça Macaé como polo estratégico e traz desenvolvimento sustentável e novas oportunidades para a nossa cidade", comentou o prefeito.
Welberth esteve também no estande da Petrobras, onde apresentou ao prefeito de Macapá (AP), Dr. Furlan, o funcionamento do processo de extração de petróleo e os impactos dessa atividade. O prefeito ressaltou a relevância de Macaé no contexto da indústria offshore e a importância de trocar experiências sobre gestão e desenvolvimento entre municípios que atuam no setor energético.
Sobre o projeto Raia, ele está localizado na Bacia de Campos e é operado pela Equinor (35%), em parceria com a Repsol Sinopec (35%) e a Petrobras (30%). Segundo a Equinor, o conceito de desenvolvimento de Raia é inovador no Brasil e se baseia na produção por poços conectados a um FPSO capaz de tratar o óleo/condensado e especificar o gás produzido. O gás especificado para venda será descarregado por meio de um gasoduto offshore de 200 km, saindo do FPSO em direção a Cabiúnas. Os líquidos serão descarregados por meio de navios aliviadores.
Esta é a primeira vez no Brasil que o gás será especificado offshore e entregue diretamente ao sistema de transmissão sem a necessidade de uma planta de processamento onshore, devido à qualidade dos hidrocarbonetos que serão produzidos no campo.
A OTC Brasil, organizada pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e pela Offshore Technology Conference (OTC), vai até o dia 30 e terá 150 palestrantes nacionais e internacionais, mais de 200 expositores, dezenas de sessões técnicas e arenas temáticas, sendo o maior espaço de networking técnico e executivo da indústria offshore no Brasil.
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