Paralisação tem como objetivo protestar contra as reformas trabalhista e da previdência, propostas pelo governo
Daniela Bairros
Escolas e serviços de transporte público deverão ser afetados com a greve marcada para acontecer na próxima sexta-feira (28) em todo o País. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras entidades sindicais estão convocando a paralisação nacional em conjunto com outros movimentos. A paralisação tem como objetivo protestar contra as reformas trabalhista e da previdência, propostas pelo governo federal. Em nota, a CUT informou que não tem expectativa de superar o público da manifestação da última greve geral, ocorrida no dia 15 de março, mas paralisar as atividades em todo o Brasil durante o dia.
Na próxima segunda-feira, 1º de maio, quando é celebrado o Dia do Trabalho, a CUT planeja um ato político na Avenida Paulista. Até agora, sete sindicatos, incluindo o Sindicato dos Bancários, se posicionaram sobre o assunto e confirmaram a participação na paralisação do dia 28.
Os bancários do Rio de Janeiro vão aderir à greve geral do dia 28 de abril e participar ativamente das manifestações programadas pelas Centrais Sindicais.
A expectativa é que a mobilização dos bancários seja ainda maior do que na última paralisação, no dia 15 de março, quando foram fechadas 60 agências na capital. “A mobilização vem crescendo e com ela a consciência de que não só os trabalhadores de hoje, mas as futuras gerações serão profundamente prejudicadas. Somente a reforma trabalhista altera 117 artigos da CLT atingindo as principais garantias para o trabalhador. A reforma da Previdência praticamente acaba com o direito à aposentadoria e é feita sob encomenda dos grandes grupos de previdência privada. Os bancários e bancárias entendem que as reformas e a terceirização serão devastadoras para a nossa categoria, " avalia Adriana Alesso, diretora do sindicato.
Crédito: Divulgação
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