A sessão desta terça-feira (28) da Câmara Municipal de Macaé trouxe um debate sobre os acidentes de trânsito e a busca por ações que melhorem a segurança dos motoristas. Na ocasião, a vereadora Liomar Queiroz (Agir) apresentou o Projeto de Lei (PL) 181/2025, que prevê a criação de uma semana de conscientização sobre acidentes provocados por motocicletas.
O tema foi debatido após os episódios recentes de acidentes envolvendo motos, inclusive que vítimas fatais. Recentemente, um menino de sete anos perdeu a vida no Lagomar devido a um acidente de trânsito, assim como um casal no Centro de Macaé. A frequência e sobretudo a gravidade dos acidentes ligou um sinal de alerta no município e fez com que os parlamentares se mobilizassem em busca de melhorias para o trânsito.
“Todo os dias acontecem acidentes em nossas ruas, com frequência graves. Por isso, peço apoio aos colegas para aprovarmos a Semana de Prevenção a Acidentes com Motociclistas”, defendeu a vereadora. O Dia Nacional do Motociclista, 27 de julho, definirá o período da campanha.
A iniciativa foi apoiada pelo presidente da Casa, o vereador Alan Mansur. “Precisamos de políticas públicas específicas para motos”, disse o parlamentar. Ele também contou já ter presenciado um acidente onde um jovem empinou a moto e bateu em um ônibus que havia diminuído a velocidade para passar em um quebra-molas. “Temos também que ligar os radares da Linha Azul, que parece até ter virado pista de corrida”, disse o vereador.
Mansur defende o início da cobrança de multas nas infrações de trânsito registradas por aparelhos que já estão em funcionamento. “Vamos conversar com o prefeito e o secretário de Mobilidade Urbana a esse respeito”. De acordo com o presidente da Câmara, Welberth Rezende (Cidadania) já planeja realizar as cobranças. “A arrecadação não iria para a prefeitura, mas para entidades, como o Sentrinho”, concluiu Alan.
O vereador Rond Macaé (PSDB) também participou do debate. O parlamentar afirmou que já buscou a implantação de redutores de velocidade ou quebra-molas na Avenida dos Bandeirantes, no Lagomar. Curiosamente, foi o mesmo bairro onde o menino foi atropelado. “No entanto, existe uma legislação que impede. O corpo técnico das secretarias deveria preparar um projeto para resolver esse problema”.
Leave a Comment