Mídias Sociais

Política

Macaé registra 1º caso da varíola dos macacos em homem na faixa dos 30 anos e que está em isolamento domiciliar

Publicado

em

 

A Prefeitura de Macaé divulgou, nessa segunda-feira, 31 de outubro, o 1º caso de diagnóstico de varíola dos macacos, provocado pelo vírus monkeypox, identificado em um paciente do gênero masculino, com idade entre 30 e 35 anos.

Segundo a prefeitura, o paciente diagnosticado com doença que é considerada uma zoonose viral, ou seja, é transmitida aos seres humanos por animais, não precisou ficar internado e não viajou para o exterior, encontrando-se em isolamento domiciliar.

Secretária adjunta de Alta e Média Complexidade, Mayara Rezende afirmou que é um caso isolado e reafirmou que a população não precisa se alarmar, e lembrou que, em caso de sintomas, as pessoas devem procurar a unidade de saúde mais próxima.

Entre os sintomas iniciais da doença, que teve seu 1º caso em humanos diagnosticado na República do Congo, na África, em 1970, estão, febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.

A Secretaria de Saúde de Macaé lembra que, após o aparecimento da febre, dentro de 1 a 3 dias, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, iniciando no rosto, e se espalhando para outras partes do corpo (como na foto).

Segundo entrevista do coordenador do Serviço de Infectologia do Hospital Aeroporto, de Salvador, na Bahia (BA), Antônio Bandeira, ao site do Dr. Dráuzio Varella, no portal UOL, as lesões corporais, que podem começar pela cabeça, face e pescoço, e chegar ao tronco e extremidades, tendem a durar 21 dias.

“Depois de 1 a 3 dias do início dos sintomas, começam a surgir lesões na pele. Elas aparecem na cabeça, na face e no pescoço, descem pelo tronco e chegam às extremidades em um processo que pode levar até 21 dias. Inicialmente, elas (feriadas) têm o aspecto de mordidas de mosquito; depois, viram vesículas parecidas com aquelas causadas pela catapora; as lesões crescem juntas, ao mesmo tempo e seguindo o mesmo padrão; formam uma espécie de umbigo no centro e vão escurecendo; quando viram crostas, caem e são substituídas pela pele normal que está embaixo”, detalha o médico.

De acordo com o site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), do Ministério da Saúde, a varíola dos macacos é transmitida por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama, e também pode ser transmitida de humanos para humanos.

“O uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) reforçou a adoção dessas medidas”, ressalta a Secretaria de Saúde de Macaé.


Clique Diário

E. L. Mídia Editora Ltda
CNPJ: 09.298.880/0001-07
Redação: Rua Tupinambás 122 Gloria – Macaé/RJ

comercial@diariocs.com
(22) 2765-7353
(22) 999253130

Mais lidas da semana