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Macaé é uma das 5 cidades do interior do Rio com casos de coqueluche

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Atualizado Às 14h03.

A Secretaria de Saúde de Macaé confirmou nessa sexta-feira, 12, as informações divulgadas pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio sobre os 34 casos confirmados de coqueluche no Estado até o último dia 4 de julho.

Conforme noticiado pelo portal G1 no último dia 8, com informações da pasta estadual, além dos 28 casos registrados na capital fluminense, o Estado do Rio tem ainda outros 6 casos no interior, sendo 2 na região, 1 em Macaé e 1 em Iguaba Grande.

“A Secretaria Municipal de Saúde de Macaé teve 1 caso registrado em 2024, com confirmação via exame laboratorial”, confirmou em nota o município, revelando que o caso foi registrado na rede privada.

Além dos 2 casos na região, as outras cidades do interior do Rio que tiveram casos da doença até o último dia 4 segundo a Secretaria Estadual de Saúde do Rio foram Maricá, com 2 casos, e Niterói e São Gonçalo, com 1 caso em cada cidade.

Na reportagem do G1, a pasta estadual lembrou que a vacinação contra a coqueluche, que é garantida através das vacinas Pentavalente, DTP e dTpa Adulto, mas que, em 2023, a cobertura vacinal ficou abaixo da meta.

Na ocasião, a cobertura no Estado do Rio ficou em 72,21% na vacina Pentavalente, e em 72,26% na DTP, quando a meta era de 95% em ambas, e em apenas 52,51% na dTpa Adulto, quando a meta era de 100%.

Em e-mail enviado na manhã dessa sexta-feira, a Secretaria de Saúde de Macaé reforçou a importância da vacinação contra a doença, revelando que disponibiliza, desde o último dia 10 de junho, a vacina dTpa Adulto para os profissionais de saúde, tanto na rede pública quanto da rede privada.

“A medida preventiva estabelecida pelo Ministério da Saúde é a manutenção da vacinação em dia, principalmente até os 2 anos de idade da criança, sendo preconizada a 1ª dose do imunizante (Pentavalente e DTP) aos 2 meses de idade e a dose de reforço com 1 ano e 3 meses. Além disso, a Secretaria está disponibilizando o imunizante dTpa [Adulto] para os trabalhadores da Saúde do serviço público e privado que atuam em setores de ginecologia e obstetrícia, parto e pós parto imediato, UTI e UCI neonatal, berçários e pediatria”, explicou o município.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em 3 estágios, sendo o 1º estágio parecido com um resfriado, com mal-estar em geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa, que podem durar por 3 semanas.

Já no 2º estágio, o paciente apresenta piora da tosse, se tornando tão intensa que pode prejudicar a respiração, enquanto que, no 3º estágio a crise de tosse pode causar vômitos e cansaço extremo, podendo durar entre 6 e 10 semanas, ou até mais, dependendo do quadro clínico.

“A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). Está presente em todo o mundo. Sua principal característica são crises de tosse seca. Pode atingir, também, tranqueia e brônquios. Crianças menores de 6 meses podem apresentar complicações da coqueluche que, se não tratada corretamente, pode levar à morte”, explica o site do Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com a pasta federal, a transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.

“Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível. O período de incubação do bacilo, ou seja, o tempo que os sintomas começam a aparecer desde o momento da infecção, é de, em média, 5 a 10 dias podendo variar de 4 a 21 dias e, raramente, até 42 dias”, detalha o Ministério da Saúde.

Sobre a importância da vacinação, a pasta federal lembra que apesar da imunidade poder ser adquirida na infância mediante das 3 doses da vacina, é necessária a dose de reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade, assim como uma nova dose de vacina na fase adulta.

“Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo”, completa o Ministério da Saúde.

Em caso de presença de sintomas, a Secretaria de Saúde de Macaé aconselha procurar a unidade de saúde mais próxima, relatando os sintomas e informando data de início, além de utilizar máscaras cirúrgicas em caso de coriza ou tosse, higienizar as mãos com água e sabão ao longo do dia, e cobrir boca e nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar.


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