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Firjan aponta que interior do Rio paga a 5ª tarifa mais cara do país no gás residencial

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Maior produtor do gás do país, o Estado do Rio tem uma das tarifas mais caras do país, sendo a 5ª que mais pesa para o consumidor no segmento residencial, segundo cálculo de uma ferramenta da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan).

Elaborada pela gerência de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, a calculadora simula a tarifa de gás natural e o valor total da fatura dos consumidores residenciais, comerciais, industriais e de Gás Natural Veicular (GNV), conforme a sua faixa de consumo e a última deliberação vigente em cada Estado selecionado.

“Ao ser preenchido o consumo e o segmento, é calculado automaticamente o valor médio da tarifa de gás, possibilitando comparação em relação as 19 distribuidoras estaduais”, explicou a Firjan.

De acordo com os cálculos, no segmento residencial, a CEG Rio, distribuidora de gás que atende o interior fluminense, registra a 5ª tarifa mais cara do país, atrás apenas da CEG, que atende a Região Metropolitana do Rio, da COMGÁS e da Gás Brasiliano, de São Paulo, e da GASMIG, de Minas Gerais.

“Cada Estado tem uma realidade própria de custos para o gás natural e a calculadora é uma ferramenta importante na transparência e comparação para apoiar na calibração de políticas públicas e na melhoria da competitividade do gás natural no Rio de Janeiro e no país”, comentou o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.

No final de janeiro desse ano, a Firjan lançou o estudo “Perspectivas do Gás no Rio”, que destaca que, além do recorde na produção nacional em 2023 em relação a 2022, o Estado no Rio reforça a sua liderança na produção de gás, atingindo a marca recorde de 72% de toda a produção bruta do país.

“O gás natural é muito rico no Estado do Rio e pode ser ainda mais para a sociedade fluminense e para o país. Mas o preço ainda continua caro para a indústria. É necessário baixar o preço para valorizar ao máximo os recursos do produto, pois é o energético de baixa emissão de carbono e perfeito para esse momento da transição energética”, comentou a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso.

De acordo com a calculadora, no segmento residencial, que utiliza consumo médio de 1 metro cúbico (m³) por mês, as taxas mais caras foram da CEG (RJ) com R$ 12,25; COMGÁS (SP), com R$ 10,33; a GASMIG (MG), com R$ 9,22; a Gás Brasiliano (SP), com R$ 8,96; e a CEG Rio, com R$ 8,72.

A Firjan aponta que, conforme os resultados da calculadora, os estados mais próximos aos principais polos de produção nacional de gás natural nacional apresentam tarifas em geral mais caras, como é o caso dos estados do Rio e São Paulo.

“Enquanto isso, os estados do Nordeste figuram entre os com menores tarifas, resultado da abertura do mercado em meados de 2021, que não ocorreu de modo harmônico entre as regiões e permitiu que a região acessasse, na época, fornecedores com melhores condições de preço. Vale lembrar que a tarifa final ao consumidor é composta por algumas parcelas: o custo da molécula de gás natural, a tarifa de transporte, a margem de distribuição, impostos e taxa de regulação”, explicou a Firjan.


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