O tradicional bar Bico da Coruja, em Macaé, com mais de 40 anos de história, recebe, nessa quarta-feira, 31 de janeiro, a partir das 20h, o 3º Festival de Sambas Inéditos, com 16 canções concorrendo aos prêmios.
Os vencedores receberão troféus de 1°, 2° e 3° lugares, além de melhor interpretação e premiações em dinheiro, e um evento que integra o calendário de eventos da cidade, lançado oficialmente no último dia 25.
De acordo com a Prefeitura de Macaé, a proposta do Festival de Sambas Inéditos, que teve sua 1ª edição em 2019, idealizada pelo produtor cultural Edson Dias, o Batata, é ser uma vitrine para compositores da cidade.
Presidido por Wallace Agostinho, o Bico da Coruja, tradicional bar localizado na Rua Compositor Benedito Lacerda, 134, na Pororoca, próximo ao Mercado de Peixes, completa 42 anos nesse ano, já tendo sito tema do documentário “O Estreito Botequim”, de Raphael Bózeo, em 2021.
“Ter o Festival de Sambas Inéditos do Bico da Coruja em nosso calendário de eventos é o reconhecimento da importância desse espaço de manifestação da cultura popular da cidade, do samba e do choro, de compositores e de músicos. O Bico da Coruja foi tema do documentário ‘O Estreito Botequim’, premiado por edital do Governo do Estado. Sua importância cultural é reconhecida no Estado do Rio”, lembrou o secretário de Cultura, Leandro Mussi, no lançamento do calendário, na última semana.
Idealizador do evento, Batata revela que, na edição desse ano, a grande novidade do festival será a participação, como jurado, do compositor do samba enredo da Unidos Tijuca no Carnaval desse ano, Chico Alves.
“Esse é o nosso 3º Festival de Sambas Inéditos, com 16 sambas inscritos. O Bico da Coruja completou, em 2022, 40 anos de história. Somos parte da cultura musical de Macaé e preservamos a tradição do samba e do chorinho da cidade. Com orgulho, vejo essa tradição viva nesse festival”, comentou Wallace Agostinho.
Nesse ano concorrem os sambas “Não Faço Mais Nada Pra Você”, de Fábio Guma; “Querido Amado”, de Jevin; “Mulher Sempre Tem Razão”, de Jota Barreto; “Teatro da Vida”, de Paulo Vitor e Jorge Benzê; “Faxina”, de Jorginho Moura; “Eu Canto Samba”, de Márcio do Banjo; “A Você Almir”, de Jorge Bomba e Mano Jorge; e “Perfume, Espelho e Palmas”, de Charles Costa, Lago Chagas e Netinho.
